Dilma,
o esposo e um outro homem foram encontrados mortos em uma casa no assentamento
Salvador Allende, a 60 km de Tucuruí.
A liderança rural, Dilma Ferreira Silva,
que atuava no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) no Pará, é uma das
vítimas de um triplo homicídio ocorrido em uma casa no assentamento Salvador
Alende, zona rural de Baião e a 60 km de Tucuruí, no sudeste do Pará. As
vítimas foram amarradas, amordaçadas e esfaqueadas, segundo as investigações.
O corpo de Dilma foi encontrado em uma
cama. O maranhense Claudionor Amaro Costa da Silva, 42, esposo dela, e um
conhecido do casal, Hilton Lopes, 38, foram encontrados mortos na entrada da
residência, onde funcionava um mercado, de acordo com a Secretaria de Estado de
Segurança Pública (Segup). A casa estava toda revirada, quando policiais da
Seccional de Tucuruí chegaram ao local.
A Segup informou que as investigações
devem ser conduzidas pela Superintendência de Tucuruí, com auxílio ao Núcleo de
Apoio à Investigação.
As motivações do crime ainda estão sendo
investigadas. Testemunhas disseram que viram seis homens chegarem no local do
crime e quando voltaram, o crime já havia ocorrido.
De acordo com o MAB, Dilma era
coordenadora regional do MAB em Tucuruí. Segundo o movimento, em 2011 ela
participou de uma audiência com a então presidente Dilma Rousseff, quando
entregou documento pedindo uma política nacional de direitos para os atingidos
por barragens e atenção especial às mulheres atingidas.
Em nota, o movimento disse que o
assassinato é um "momento triste para a história dos atingidos (...) que
no dia de hoje celebravam o dia internacional da água" e pediu apuração
rápida das autoridades, além de medidas de segurança para os atingidos por
barragens.
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