Em tempos de perseguições à educação e aos
educadores por parte do governo Bolsonaro, o governador do Maranhão, Flávio
Dino, caminha na contramão desses ataques, da intolerância fascista, e
valoriza, cada vez mais, o modelo de educação que liberta, que abre caminhos e
horizontes, sem amarras.
A mais nova reação de Flávio Dino vem depois
de Bolsonaro defender a mudança do educador Paulo Freire como patrono da
educação no Brasil. A declaração do presidente aconteceu na abertura da
Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). Em uma conversa com uma menina de oito anos,
Bolsonaro disse que o patrono atual “vai ser mudado”. O título foi dado a Paulo
Freire em 2012, após a aprovação de um projeto de lei. Uma possível alteração
precisaria ser referendada pelo Congresso.
“Quem sabe nós temos uma patrona da
educação, não mais um patrono muito chato. Não precisa falar quem é, que temos
até o momento, que vai ser mudado. Estamos esperando alguém diferente”, afirmou
o presidente.
Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro
foi crítico do método de alfabetização desenvolvido por Paulo Freire e se
posicionou contra a influência dele nas escolas públicas brasileiras.
Em resposta a mais esse ataque, Flávio Dino
disse, no twitter: “Resolvi conceder ao Prof. Dr. PAULO FREIRE (in memoriam) a
condecoração máxima do Estado do Maranhão. Reconhecimento à importância de sua
monumental obra para a educação em todo o mundo. Claro que também no nosso
Estado, pois agimos inspirados em suas lições, que são eternas”.
E, assim, o Maranhão segue dando lições ao
(des)governo de Bolsonaro, que tem mostrado falta de compromisso com a democracia, a liberdade de expressão e por outros
preceitos constitucionais.
Resolvi conceder ao Prof. Dr. PAULO FREIRE (in memoriam) a condecoração máxima do Estado do Maranhão. Reconhecimento à importância de sua monumental obra para a educação em todo o mundo. Claro que também no nosso Estado, pois agimos inspirados em suas lições, que são eternas. pic.twitter.com/k5tqzUsaIX— Flávio Dino (@FlavioDino) 1 de maio de 2019
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