A empresa enquadrada na decisão é a Bolsotini Chocolates e Café Ltda, que pertence ao senador.
A medida aprofunda as investigações sobre o senador e filho do presidente Jair Bolsonaro, suspeito de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa
A medida aprofunda as investigações sobre o senador e filho do presidente Jair Bolsonaro, suspeito de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu
ex-assessor Fabrício Queiroz terão todas as notas fiscais emitidas entre 2007 e
2018 analisadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
A medida aprofunda ainda mais as
investigações sobre o senador e filho do presidente Jair Bolsonaro. Na última
quinta (16) , VEJA revelou em primeira mão que a Justiça concedeu a quebra de
sigilo bancário e fiscal de Queiroz e outras 84 pessoas e nove empresas,
incluindo Flávio Bolsonaro.
A nova decisão estipula que a Receita
Federalterá que encaminhar ao MPRJ todas as notas fiscais de bens e serviços
adquiridos pelo senador, pelo seu ex-assessor e por mais seis pessoas e uma
empresa que já tinham tido o sigilo fiscal quebrado em decisão anterior entre
2007 e 2018.
A medida, segundo a Folha de S. Paulo, foi
tomada pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal a pedido do MPRJ, que
investiga indícios de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa
praticadas na gestão de Flávio Bolsonaro, quando ele ainda ocupava o cargo de
deputado estadual no Rio de Janeiro.
A decisão judicial que quebrou o sigilo de
pessoas e empresas relacionadas a Flávio Bolsonaro dá uma espécie de carta
branca ao Ministério Público do Rio. Diz que a Coordenadoria de Segurança do MP
está autorizada a tratar “de todas as questões” relativas a dados bancários e
fiscais, “bem como obter documentação suporte” das informações fornecidas.
As outras seis pessoas que terão as notas
fiscais escrutinadas pelo MP são: Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro (esposa
de Flávio), Márcia Oliveira de Aguiar (mulher de Queiroz), Débora Melo Fernandes
(ex-mulher de Queiroz), Evelyn Melo de Queiroz, Nathalia Melo de Queiroz (ambas
filhas do ex-assessor), Evelyn Mayara de Aguiar Gerbatim (enteada de Queiroz).
A empresa enquadrada na decisão é a
Bolsotini Chocolates e Café Ltda, que pertence ao senador.
Em nota, o senador Flávio Bolsonaro chamou
a investigação de “campanha caluniosa” e se disse “vítima de seguidos e
constantes vazamentos”.
A defesa de Fabrício Queiroz entrou com
pedido de habeas corpus nessa sexta-feira 17 no Tribunal de Justiça do Rio
Janeiro, com o objetivo de anular a quebra de sigilo fiscal e bancário.
Com informações de Veja
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