Rádio Voz do Maranhão

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Polícia apreende 32 quilos de maconha e desarticula quadrilha comandada por detentos de Pedrinhas


Policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) prenderam em flagrante, nessa quinta-feira (08), Silane Dias Nascimento, Nagyla Mayra Sousa Araújo e Gecimar Thayna Amaral dos Santos, integrantes de uma quadrilha de traficantes de drogas. Com as mulheres, foram apreendidos 32 kg de maconha prensada.

O grupo criminoso era comandado de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas pelos detentos Daniel Kleiton Martins de Oliveira, conhecido como DK, companheiro de Silane Nascimento; Mateus da Silva Gomes, conhecido como “Mateusinho”, companheiro de Nagyla Sousa; e Paulo Henrique Freitas Mendes, conhecido como PH, companheiro de Gecimar Santos.

A quadrilha vai responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Pelas informações da polícia, durante as investigações coordenadas pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) foi constatado que os três internos, que se encontram cumprindo pena na unidade SLZ3, no complexo penitenciário de Pedrinhas, membros de uma facção criminosa, fizeram uma espécie de “consórcio do crime” para adquirir uma grande quantidade de drogas e comercializar na capital maranhense.

Os principais responsáveis pela empreitada seriam PH e sua companheira Thayná que, com a ajuda dos demais, planejavam lucrar cerca de 30 mil com o negócio ilícito. DK utilizou a sua companheira Silane para buscar a droga na cidade de Açailândia. A companheira de “Mateusinho”, Nagyla, ficou responsável por guardar o produto na sua residência, no bairro do Cohafuma, onde foram encontrados 34 tabletes de maconha que totalizaram quase 32 kg do entorpecente.

Dentro de um veículo de propriedade de Thayná também foi encontrada uma balança de precisão que era utilizada para a pesagem de drogas. Um outro detento, Raimundo Nonato Portela Frazão, chegou a ser conduzido por suspeitas de envolvimento no esquema criminoso. Foi constatado que ele cadastrou fraudulentamente a mulher de “PH” como sendo sua companheira, facilitando o acesso ao presídio sem levantar suspeitas quanto ao real responsável pelos crimes que ele cometia. Os investigadores conseguiram desmascarar a farsa e os dois irão responder também pelo crime de falsidade ideológica.

Depois de autuados na sede da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), todos foram encaminhados ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde permanecerão à disposição da Justiça.

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