Decisão da 2ª Vara de
Paço do Lumiar determina que Pablo Martins da Silva cumpra a pena inicialmente
em regime fechado. Crime foi registrado em janeiro deste ano.
Pablo Martins da Silva, acusado de ter
assassinado dois funcionários terceirizados da Companhia Energética do Maranhão
(Cemar), foi condenado a 25 anos e nove meses de prisão. Ele foi julgado nesta
quinta-feira (3) na 2ª Vara de Paço do Lumiar, localizada na Região
Metropolitana de São Luís.
A decisão do juiz Carlos Roberto de
Oliveira Paula determina que o acusado cumpra a pena inicialmente em regime
fechado. Desde sua prisão, Pablo Martins está preso no Complexo Penitenciário
de Pedrinhas, em São Luís.
Cinco testemunhas foram ouvidas durante o
julgamento, dentre elas, o irmão do acusado que também participou do
assassinato. O adolescente teria disparado duas vezes contra uma das vítimas, a
pedido do irmão. O menor continua preso em uma Unidade de Ressocialização em
São Luís.
Nos depoimentos de Pablo e do adolescente,
ambos afirmaram que a arma usada durante o crime pertencia a eles. Essa versão,
foi atestada já que anteriormente, ambos afirmaram em depoimento que eles
conseguiram na casa do líder de uma facção criminosa que atua na área do Sítio
Natureza, região onde o crime ocorreu.
Sobre o crime
Os prestadores de serviço da Cemar João
Victor Melo e Francivaldo Carvalho da Silva, funcionários da empresa Consórcio
Norte, foram assassinados após terem realizado a interrupção de energia
elétrica em uma residência no bairro Sítio Natureza, em Paço do Lumiar. O crime ocorreu no dia 15 de janeiro deste ano, por volta das 9h30, na Rua B.
Segundo as investigações, os funcionários
teriam sido ameaçados por Pablo Martins Silva e seu irmão menor de idade. Os
dois foram surpreendidos por vários disparos de arma de fogo quando já estavam
no veículo da empresa.
De acordo com a denúncia do Ministério
Público do Maranhão (MPMA), Pablo Martins teria conseguido a arma com o chefe
da facção da qual era integrante e que atua na região do Sítio Natureza.
No momento do ataque, as vítimas estavam
dentro do veículo fazendo anotações em pranchetas. Após disparar em Francivaldo, o acusado teria
entregue a arma para o irmão adolescente que atirou duas vezes em João Victor.
Os dois funcionários não resistiram aos ferimentos e morreram dentro do
veículo.
Com informações do G1 MA
Com informações do G1 MA
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