A
doença está decompondo partes dos corpos dos detentos da Penitenciária
Agrícola.
Uma doença não diagnosticada, originária
de uma bactéria igualmente desconhecida, está deformando o corpo de detentos da
Penitenciária de Boa Vista – PAMC. Trata-se de um germe poderosíssimo que está
comendo a pele viva dos internos, deixando partes do corpo em decomposição.
Especula-se que a doença tenha origem na
grande concentração de sarna, sífilis e bicho geográfico, causando grandes
feridas principalmente nãos mãos e pernas dos detentos. É tão grave e até então
sem cura, que já levou para o Hospital Geral de Roraima 24 detentos, a maioria
em estado grave.
A situação chegou ao conhecimento da
Ordem dos Advogados do Brasil, secção Roraima, que decidiu intervir. Hoje (17)
o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Hélio Abozaglo, declarou que os
detentos estão sendo medicados, mas devido a precariedade do serviço no HGR, “a
situação é desesperadora”.
“Infelizmente a situação do sistema
penitenciário de Roraima é grave, muito grave. Para você ter uma ideia, dos 24
detentos acometidos com essa doença que está comendo eles vivos, 10 estão
internados, o restante está espelhado pelo corredor do Hospital. A situação é
muito grave”, disse.
Segundo o advogado, alguns presos já não
conseguem andar devido a paralisia nas pernas. E percebe-se que a bactéria está
agindo muito rápido, dilacerando a pele e a carne das vítimas. “Ao que parece
há uma epidemia que está devorando os detentos. Nós vamos denunciar essa
situação dentro e fora do Brasil. Queremos que chegue ao conhecimento de
organismos internacionais de direitos humanos”, disse Hélio.
Segundo ele, o próximo passo da OAB vai
ser encaminhar ofício à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, para que o
Estado seja responsabilizado, formalmente. “Vamos modular um ofício para que o
Brasil seja responsabilizado pelos crimes de violação de direitos humanos com
os internos da PAMC”.
Informações do site Peronico
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