Uma carga de 107 respiradores vindos da China chegou ao aeroporto de São
Luís, no Maranhão, na noite de terça-feira (14). Para conseguir fazer com que
os equipamentos que serão usados por pacientes com coronavírus chegassem ao
estado, o governo montou o que chamou de “operação de guerra”. A estratégia foi
necessária porque em três tentativas anteriores a compra foi “desviada” no meio
do caminho.
Em duas situações, Estados Unidos e Alemanha pagaram mais aos
fornecedores chineses e levaram os respiradores que estavam reservados pelo
Maranhão. Em outra, numa compra interna, o governo federal confiscou toda a
produção nacional para distribuir os equipamentos de acordo com seus
critérios.
Para driblar os outros interessados, o governo mudou a rota de compra e
trouxe a mercadoria pela Etiópia. Ao desembarcar em São Paulo, a carga foi
direto para o Maranhão e só lá passou pelos trâmites da Receita Federal,
evitando assim que ficassem em SP por ordem do governo federal. Segundo a Folha
de S. Paulo, a operação custou R$ 6 milhões e envolveu 30 pessoas.
Além dos respiradores, a carga continha também 200 mil máscaras. Todos os
equipamentos foram comprados com dinheiro doado pela iniciativa privada.
Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde, mais de R$ 10 milhões já
foram doados por empresário locais ao governo do Maranhão desde o início da
pandemia de covid-19.
Assista abaixo ao vídeo produzido pelo governo do Maranhão sobre o caso.
Com informações do Correio Braziliense
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