O Maranhão foi o Estado do Nordeste que menos perdeu
vagas de emprego com carteira assinada entre janeiro e abril deste ano, período
fortemente impactado pela pandemia do coronavírus.
No Brasil todo, houve perda de 763.232 empregos
formais nos primeiros quatro meses do ano, de acordo com o Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho.
No Nordeste, a queda foi de 190.081 vagas com
carteira. E no Maranhão, foi de 3.959 postos de trabalho.
Ou seja, o Maranhão ficou com 0,5% do corte de vagas
do Brasil. Em outras palavras, a cada 200 empregos perdidos, apenas um foi no
Maranhão.
“Entre os estados do Nordeste, o Maranhão foi aquele
que menos perdeu empregos formais em 2020, até o momento. Mais uma prova da
falsa dicotomia entre cuidar da saúde e da economia. Lutamos em todos os
âmbitos, todos os dias”, disse o governador Flávio Dino.
Em termos porcentuais, o Maranhão teve a menor
variação negativa no Nordeste e a sétima menos favorável entre todas as 27
unidades da federação.
Medidas econômicas
Para combater os efeitos negativos da pandemia na
economia, o Governo do Maranhão lançou uma série de medidas, tanto no mercado
formal quanto no informal.
Houve contratação de mais de mil profissionais da
saúde por seletivo, contratação de mais de 600 artistas locais para shows
online, compras antecipadas de diárias de hotéis e pousadas para serem usadas
por estudantes, contratação de guias online e compra de peças de artesanatos.
A economia também foi movimentada pela compra de 440
mil máscaras feitas por costureiros e costureiras, pela compra de voucher de
profissionais de beleza e pela compra de itens da agricultura familiar para a
distribuição de 200 mil cestas básicas.
As obras que levaram a 1.519 leitos exclusivos para
coronavírus na rede estadual também contribuíram para sustentar o emprego no
Maranhão.
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