Homem
identificado como Renan Silva Sena foi detido neste domingo (14/6). Durante o
ato no Supremo, ele também xingou o governador Ibaneis Rocha e a PMDF
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
prendeu, neste domingo (14/6), o ativista acusado de atirar fogos em direção ao
Supremo Tribunal Federal (STF) e xingar o governador do DF, Ibaneis Rocha
(MDB), na noite deste sábado (13/6). O homem, identificado como Renan Silva
Sena, foi detido por policiais à paisana no Setor de Indústrias Gráficas (SIG).
Um vídeo gravado pela equipe do Correio mostra a ação da polícia.
Na filmagem, os agentes surgem em um carro
descaracterizado e abordam o homem. No momento da abordagem, Renan estava
acompanhado de um grupo de bolsonaristas. O restante dos membros tenta impedir
a ação da polícia. Um deles segura na porta dianteira do carro e é arrastado
pelo veículo.
Após a ação, cerca de 25 manifestantes se
concentraram em frente ao Complexo da Polícia Cívil. Conforme o Correio apurou,
o grupo tentou invadir o local, mas foi barrado pelos policiais. Neste momento,
os ativistas estão em um gramado em frente ao Complexo, e agentes fazem uma
barreira na entrada.
O Correio conversou com a advogada de
defesa do acusado, Lis Bety. Ela teve a entrada barrada pelos agentes.
"Eles me falaram que estava tendo uma grande operação e que eu só poderia
entrar na unidade se eu identificasse o preso. Ainda não sabemos qual delito
ele cometeu e o motivo de estar aqui", disse. Outros quatro defensores
também estão no local.
O homem preso neste domingo é o mesmo que,
em maio, hostilizou e agrediu verbalmente enfermeiras que estavam em um
protesto silencioso na Praça dos Três Poderes.
Fogos
no STF
Na noite de sábado (13), integrantes do
movimento “300 do Brasil” — liderado pela ativista Sara Winter — apontaram
fogos de artifício para o Supremo Tribunal Federal (STF) e gravaram vídeos para
distribuir nas redes sociais com ataques aos ministros e ao governador Ibaneis
Rocha (MDB).
Foi uma reação à ação da Polícia Militar do
DF, escalada pelo DF Legal, órgão do GDF encarregado de fazer valer a lei, que
desmontou o acampamento dos 300 na Esplanada na tarde deste sábado. Nos vídeos,
um ativista diz: “(Estamos) em frente aos bandidos do STF. Isso é para mostrar
para eles e para o bandido do GDF: não vamos arregar”.
A ação de remoção de manifestantes e a
omissão diante dos fogos de artifício dirigidos ao STF acabou resultando em uma
crise na Polícia Militar do DF. Na manhã deste domingo, Ibaneis exonerou o
subcomandante-geral da PM, Coronel Sergio Luiz Ferreira de Souza, responsável
pelo comando geral neste fim de semana.
Com informações do Correio Braziliense
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