Nesta quarta-feira (12), representantes de
diferentes setores empresariais dialogaram, junto aos governadores que integram
o Consórcio da Amazônia Legal, para tratar sobre questões como o desmatamento
ilegal na Amazônia, preservação das florestas, impacto ambiental, preservação
da biodiversidade, dentre outros temas.
O governador Flávio Dino defendeu o tripé
Conselho da Amazônia, Consórcio da Amazônia Legal e Mercado/Sociedade Civil
como um caminho para integração, que tem como objetivo uma governança efetiva
entre metas e ações na região da Amazônia.
“A articulação envolvendo governadores, os
consórcios, o setor empresarial pode resultar em uma alocação rápida de
recursos para atingir metas tangíveis importantes para que o Brasil rompa com o
terrível isolamento a que está sendo progressivamente submetido”, assegurou o
governador do Maranhão.
Flávio Dino propôs ainda a mobilização de
fundos constitucionais já existentes, como Fundo Do Norte, do Nordeste e do
Centro-Oeste, valor que chega a R$ 15 bilhões e que são recursos disponíveis
para serem utilizados no desenvolvimento de projetos ambientais em diferentes
regiões do país.
“Precisamos mobilizar recursos existentes
que estão nos fundos constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além do
Fundo Amazônia, que é um tema primordial. No Fundo da Amazônia, os recursos já
existem, os estados possuem os projetos, mas há uma paralisação”, disse o
governador Flávio Dino ao sugerir ainda que os recursos aportados pelos estados
nas Fundações de Amparo à Pesquisas (FAP’s) sejam pauta do fórum empresarial.
O manifesto oficializado pelo setor
empresarial brasileiro foi encaminhado aos governadores que integram o
Consórcio da Amazônia Legal e conta com a representação de mais de 60 empresas
e investidores, dentre eles: Alcoa, Ambev, BRF, Bayer, Bradesco, Cosan,
Eletrobras, Fama Investimentos, Grupo Boticário, Ipiranga, Itaú, Klabin,
Michelin, Natura, Nestlé, Osklen, Santander, Sodexo, Sulamerica, Suzano e Vale.
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