O menino Artur Portela Moura, de 4
anos, morreu carbonizado, na noite desse sábado (22), após um incêndio dentro
de sua casa, na Avenida dos Lagos, no bairro Jardim Tropical 1, em São José de
Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís.
Segundo a polícia, o incêndio
aconteceu por volta das 22h. No momento do incêndio, o pai da criança, Daivid
Leite Moura, de 29 anos, e o avô do menino, que não teve a identidade revelada,
estavam no interior da casa.
Quando o fogo iniciou, a mãe da
criança, Iraci Sandy de Sousa Portela, de 28 anos, estava do lado de fora, conversando
com vizinhos.
Os bombeiros foram acionados e
conseguiram debelar o fogo, porém a criança foi encontrada já sem vida no
quarto da residência.
A reportagem do blog esteve no local,
na manhã deste domingo (23). Uma pessoa informou que o fogo teria começado em
um curto-circuito no ventilador e que o pai estava na parte superior da casa.
Após sentir cheiro de fumaça, ele
teria descido para o quarto, onde estava o filho, mas o fogo já havia se
alastrado.
Até por volta de 13h30, o corpo da
criança ainda estava no Instituto Médico Legal (IML), onde familiares aguardam
a liberação para sepultamento.
Investigação
A Polícia Civil está investigando a
responsabilidade dos pais a fim de apurar se houve abandono de incapaz.
De acordo com informações do Corpo de
Bombeiros, os pais da criança são separados, mas moram no mesmo endereço: a mãe
na parte de baixo da casa, e o pai no segundo pavimento.
Quando houve o incêndio, a mãe estava
fora, pois teria ido ao encontro de amigos num bar nas proximidades, porém o
pai estaria no espaço que lhe cabe na casa. Quando ele percebeu o incêndio, o
fogo já havia tomado conta da parte inferior do imóvel, não havendo tempo de
socorrer o filho.
A polícia está investigando também o
que teria motivado o incêndio, que se alastrou velozmente, não dando chances
aos vizinhos e parentes do menino de retirá-lo do local. Tudo que havia no
interior foi parcialmente destruído pelo fogo.
Quanto ao abandono de incapaz, a
dúvida é sobre a culpa que mãe teria por deixar a criança sozinha, mas estando
o pai na mesma casa, só que em ambientes separados.
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