Natural de Caxias, vítima se mudou para Teresina com
o intuito de estudar, e teria se envolvido com a ex-esposa do réu.
A Justiça do Piauí condenou Deivid
Ferreira de Sousa, assassino do estudante maranhense Gabriel Brenno Nogueira da
Silva, a 15 anos, 06 meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado. O
julgamento aconteceu nessa segunda-feira (07) na 2ª Vara do Tribunal do Júri no Fórum Criminal
de Teresina.
Deivid Ferreira, imputado como
autor do crime pelo Ministério Público do Piauí, estava recolhido na
Penitenciária Irmão Guido aguardando julgamento.
A ex-mulher do acusado, Thayanne
Fernandes, foi a primeira a depor, sem a presença do réu, por se sentir
constrangida na frente dele. Em seu
depoimento, a jovem relatou sua relação com o Deivid e com a vítima. Ela
informou que conheceu Gabriel Brenno através das redes sociais e que o encontrou
pessoalmente uma vez, na pensão onde ele morava.
Thayanne Fernandes contou que no
período do crime já estava separada de Deivid Ferreira de Sousa, mas ainda
vivia na mesma casa com ele.
“A gente já estava ‘separado de
corpos’, mas vivia dentro de uma casa. Há um ano e meio a gente estava
separado”, relatou.
A jovem relatou ainda que Deivid
Ferreira a torturava psicologicamente, mas por razões financeiras, ela não
podia sair da residência onde eles moravam.
Thayanne Fernandes contou ainda
que o acusado não ficou aborrecido ao saber das suas conversas com Gabriel
Brenno porque ele já teria traído ela.
“Quando ele descobriu, viu
prints de conversas, ele me perguntou se era eu e eu disse que sim. […] Ele não
ficou aborrecido porque em fevereiro eu descobri uma traição dele, eu
confrontei e ele admitiu, eu quis ir embora, mas ele não quis deixar”, disse.
A principal linha de
investigação foi de crime passional, já que, segundo as investigações, a vítima
teria um relacionamento amoroso com a esposa do acusado.
O crime
O estudante Gabriel Brenno foi
vítima de disparo de arma de fogo no dia 17 de julho de 2019, às 6h40, enquanto
caminhava para um cursinho, que frequentava no Centro de Teresina, próximo à
pensão onde residia. Ele era natural de Caxias-MA, e se mudou para o Piauí com
o intuito de estudar.
Ele chegou a ser socorrido, mas
faleceu no dia 23 de julho de 2019 em decorrência do disparo, que atingiu sua
cabeça.
O Ministério Público do Piauí
ressaltou que o crime teria sido premeditado. “A materialidade do homicídio está
comprovada nos autos (…); há indicativo de que o acusado premeditou e
arquitetou toda a ação delitiva, revelando com tais atos, a sua periculosidade
ao meio social”.
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