Ministro do Supremo afirmou que pronunciamento
postado pelo ex-presidente em redes sociais, 'em tese', atentou de forma
criminosa contra as instituições.
O ministro Alexandre de Moraes,
do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na noite desta sexta-feira (13)
acolher o pedido da Procuradoria-Geral da República e incluiu o ex-presidente
Jair Bolsonaro nas investigações dos atos terroristas em Brasília.
O pedido para incluir Bolsonaro
na investigação foi feito mais cedo ao STF pela PGR. O inquérito mira
"autores intelectuais" e instigadores dos atos do último domingo (8),
quando vândalos bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes
da República, em Brasília.
Moraes entendeu que um
pronunciamento de Bolsonaro, postado e depois apagado das redes sociais no dia
10 de janeiro, foi mais uma das situações em que o ex-presidente se posicionou,
"em tese", de forma criminosa contra as instituições.
No vídeo, Bolsonaro contestava,
sem provas e sem fundamento, as eleições. E fez isso poucos dias depois de um
ato golpista na Praça dos Três Poderes.
"O pronunciamento do
ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se revelou como mais uma
das ocasiões em que o então mandatário se posicionou de forma, em tese,
criminosa e atentatória às instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal
– imputando aos seus ministros a fraude das eleições para favorecer eventual
candidato – e o Tribunal Superior Eleitoral –, sustentando, sem quaisquer
indícios, que o resultado das Eleições foi é fraudado", escreveu o
ministro.
Moraes também afirmou que,
oportunamente, será analisado o pedido de interrogatório de Bolsonaro, já que,
no momento, ele está fora do país.
Ainda segundo o ministro, o
pedido do Ministério Público "apontou indício real de fato típico [crime]
praticado pelo requerido [Jair Bolsonaro], a indicação dos meios que o mesmo
teria empregado em relação às condutas objeto de investigação, e ainda, o
malefício que produziu", concluiu o ministro.
Mais cedo, o advogado de Jair
Bolsonaro divulgou uma nota em que afirmou que o ex-presidente sempre repudiou
atos ilegais e criminosos e foi um defensor da Constituição e da democracia.
A defesa de Bolsonaro afirmou
também que o ex-presidente jamais teve qualquer participação naquilo que chamou
de "movimentos sociais espontâneos".
Diligências
Moraes também determinou algumas
medidas dentro do inquérito:
— que seja ouvido um
especialista em comunicação política de movimentos extremistas para “aferir os
potenciais efeitos de postagens em grupos de apoiadores”;
— que sejam ouvidos
especialistas em monitoramento de grupos de apoiadores de Jair Bolsonaro nas redes
sociais e nas plataformas WhatsApp e Telegram, a fim de colher evidências do
eventual impacto do vídeo, se neles circulou, sobre a organização de atos com
motivação antidemocrática e sobre discursos que demandam rupturas
institucionais.
Bolsonaro é inocente. A questão é a perseguição que é grande. Deus estêja com o ex-Presidente.
ResponderExcluirUm vagabundo desse, tem que responder não só por esse, mas todos os seus crimes. Taca no lombo desse pilantra.
ResponderExcluirCadeia no pai dos golpistas.
ResponderExcluirEsse ser merece ser esqurcido.
ResponderExcluirKkkk. Bolsonaro inocente 😂😂. Cada vez mais o grau de psicopatia dos bostanaristas, contaminados pelo vírus COBOSTA -19, alcança um grau de irreversibilidade. 😱
ResponderExcluirTem muitos presos por menos crimes que esses de Bostanaro, Carluxa e irmãos, tem que arrochar o nó pra cima desses vagabundos.
ResponderExcluirCadeia nesse verdugo, safado e aproveitador do dinheiro público.
ResponderExcluirCadeia pra esse verdugão.
ResponderExcluirTenho nojo de terrorista.
ResponderExcluirTem que prender os estimuladores do golpe, aqueles que ficam em redes sociais falando em picanha.
ResponderExcluirSalafrário, mentiroso, golpista, aproveitador do dinheiro público, fujão e covarde.
ResponderExcluirÉ, esse Bolsonaro é bandido mesmo, me enganei.
ResponderExcluirO que adiantou comprar 51 mansões se pode ir pra cadeia.
ResponderExcluirBesta fera!
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