O
governador Carlos Brandão está enviando uma comissão à comunidade “Baixão dos
Rochas”, em São Benedito do Rio Preto para avaliar a situação após o ataque criminoso deflagrado na madrugada deste domingo, 19.
Cerca
de 15 homens com armas de fogo, dois tratores e uma van invadiram o povoado e
provocaram destruições.
Estão
se deslocando para a área representantes da Secretaria da Segurança Pública
(SSP), Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) e
Instituto de Terras do Maranhão (ITERMA), para avaliação da situação e tomada
de providências.
Segundo
apurou O INFORMANTE, sobre o problema, o Iterma já havia tomado todas as
providências quanto à identificação da área da comunidade e feito o georreferenciamento.
Foi
feita análise cartorial das matrículas da empresa e, segundo o Iterma, foi identificado
que não existe origem; ou seja, as matrículas seriam frias.
“Tentamos
conversar com a empresa, mas eles se negaram. Solicitamos o cancelamento das
matrículas no processo judicial, o juiz encarregado do processo deu prazo de 15
dias para manifestação da empresa, e esse prazo encerra amanhã, segunda-feira,
20”, informou um assessor do Interna. “
Segundo
ainda o Instituto de Terras do Maranhão, a empresa obteve, na sexta-feira, 17,
por meio de agravo, uma decisão liminar suspendendo a decisão anterior que a
impedia de fazer qualquer ação sobre as roças e casas. O Iterma não foi
intimado.
Mesmo
com o mandado, não houve acompanhamento dos agentes públicos na ação. A empresa
agiu por conta própria.
A
Secretaria da Segurança acompanha o caso desde a madrugada. A polícia acredita
que está havendo um certo exagero por porte de entidades que denunciaram a
invasão. Citam, por exemplo, notícias de incêndio e morte de animais. “Se
tivesse havido, eles teriam estampado nas fotos. Houve destruição, nas fogo,
morte de animais e idosos reféns, isso acreditamos que não aconteceu”, afirmou
a fonte a O INFORMANTE.
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