Crime aconteceu no dia 25 de janeiro de
2020, em um apartamento, no bairro Vicente Fialho, em São Luís.
Vai a júri popular o soldado Carlos Eduardo Nunes Pereira, da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), acusado de matar a tiros a ex-mulher, Bruna Lícia Fonseca Pereira, de 23 anos, e o homem que estava com ela, José Wilian dos Santos Silva, de 24 anos.
O crime aconteceu no dia 25 de janeiro de 2020, em um
apartamento, no bairro Vicente Fialho, em São Luís.
Além de designar a sessão tribunal do júri, que vai ocorrer no dia 28 de abril, no Fórum Des. Sarney Costa, em São Luís, o juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior, da 3ª Vara do Tribunal do Júri, em decisão, também manteve a prisão preventiva do militar.
“Analisando
os autos, em cumprimento ao disposto no parágrafo único do artigo 316 do CPP,
de ofício, faço o reexame da necessidade da manutenção da prisão preventiva do
acusado CARLOS EDUARDO NUNES PEREIRA, vislumbrando que não ocorreu nenhuma
mudança fática apta a modificar o entendimento deste Juízo quanto à necessidade
da prisão do réu, permanecendo inalterados o fumus comissi delicti e o
periculum libertatis fundamentados na decisão que decretou a prisão cautelar
dele e nas demais decisões que a mantiveram, devendo permanecer preso,
preventivamente, para a garantia da ordem pública e, principalmente, a
aplicação de lei penal, nos termos dos artigos 312 e 313, ambos do CPP”, diz o
magistrado na decisão.
Em
junho de 2021, o militar foi reintegrado ao efetivo da PMMA por meio de liminar
judicial, em caráter provisório, assinada juiz Nelson de Moraes Rego, da
Auditoria da Justiça Militar.
Relembre o crime
No
dia 25 de janeiro de 2020, o policial militar Carlos Eduardo Nunes Pereira, de
31 anos, matou a tiros sua ex-mulher, Bruna Lícia Fonseca Pereira e José
Willian dos Santos Silva, colega de trabalho dela, com o qual a mulher
supostamente mantinha um relacionamento amoroso.
O
crime foi cometido no apartamento dela, no Condomínio Pacífico I, no bairro
Vicente Fialho, em São Luís.
A
mulher foi atingida com dois tiros, sendo um no seio e outro no abdômen,
enquanto José William levou cerca de quatro tiros. Segundo a Polícia Civil,
pelo menos oito tiros foram efetuados pelo policial.
Após
o crime, Carlos Eduardo teria entregado a arma para o tio, que é sargento da
polícia, e foi levado para a Superintendência Estadual de Investigação de
Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).
....................
Postagens relacionadas:
— PM que assassinou a ex-companheira em São Luís é indiciado por homicídio e feminicídio
— OAB sai em
defesa de mulher assassinada por PM e repudia tentativa de culpabilização da
vítima
— Soldado que
matou ex-mulher e amigo dela é expulso da Polícia Militar do Maranhão
Olha a cara da imundície....todo mundo senti nojo.
ResponderExcluirE o Juiz Nelson se acha o justo! No caso de parente desse juiz, certamente manteria preso e longe de ficar recebendo salario da PM
Excluir