O assassino Wláucio Heverton Canuto de Sales foi condenado, na última quinta-feira (1º), a 16 anos de prisão por ter assassinado Maria Miriam Evangelista Vieira, com quem vivia maritalmente, em São Mateus.
A sessão do Tribunal do Júri foi presidida pelo juiz
Raphael de Jesus Serra Amorim, titular da 2ª Vara da Comarca de São Mateus.
Ao final da
sessão, o conselho de sentença decidiu pela culpabilidade do réu, que recebeu a
pena definitiva de 16 anos de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime
fechado.
Wláucio matou a
companheira, na residência do casal, no dia 24 de junho de 2021. Os dois iniciaram
uma forte discussão e, em dado momento, o denunciado teria partido para as vias
de fato, utilizando as próprias mãos para estrangular Maria Miriam. A causa da
morte da mulher foi asfixia.
Após o crime, Wláucio
empreendeu fuga, indo abrigar-se na cidade de Timon. Pouco tempo depois, a
polícia conseguiu capturá-lo. Ele estaria escondido na casa de sua genitora.
Wláucio foi preso em flagrante.
"Parabenizo a
atuação da equipe de funcionários da 2° vara da comarca de São Mateus, bem como
dos representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública. A resposta estatal
a fatos de elevada gravidade, a exemplo de feminicídios, reafirma o compromisso
do judiciário local", ressaltou o magistrado.
Além do juiz que
presidiu a sessão, participaram do julgamento a promotora de Justiça Sandra
Soares de Pontes e o promotor Thiago Lima Aguiar, titulares, respectivamente,
da 2ª e da 1ª Promotorias de Justiça de São Mateus. A advogada Diele de
Oliveira Farias atuou como assistente da acusação e o advogado Vinícius
Jerônimo Lopes de Oliveira, da Defensoria Pública, trabalhou na defesa do réu.
O julgamento foi realizado nas dependências da
Câmara de Vereadores de São Mateus. Isto porque o prédio que abriga o fórum da
comarca ainda está passando por obras.
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