O ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), Almir Pazzianotto, utilizou as redes
sociais para criticar o ministro da Justiça, Flávio Dino, por ter autorizado
uma operação contra o pai de Mauro Cid, o general Mauro Lourena Cid.
"O Ministro da Justiça Flávio Dino
comete grave erro estratégico ao determinar a invasão da residência de um
general quatro estrelas por agentes da Polícia Federal. A violência
desnecessária atinge oficiais da ativa e da reserva. O comandante do Exército
foi ouvido e concordou?", questionou Almir Pazzianotto.
Dino, ao tomar conhecimento da publicação,
respondeu ao questionamento de Pazzianotto e ainda deu uma aula ao ex-ministro.
"Eminente ministro, em respeito à sua
história, esclareço que não houve 'invasão'. A Polícia Federal cumpriu um
mandado de busca e apreensão, expedido pelo Poder Judiciário, nos termos da
Constituição e do Código de Processo Penal", iniciou Dino.
Em seguida, desmontou as insinuações de
Pazzianotto. "Certamente o senhor concorda que todos os indícios de crimes
devem ser investigados, independentemente de trajes civis ou militares.
Aproveitando o ensejo, presto homenagem à Polícia Federal, que tem cumprido as
leis e as ordens judiciais com dedicação e seriedade", concluiu Flávio
Dino.
Eminente ministro, em respeito à sua
história, esclareço que não houve “invasão”. A Polícia Federal cumpriu mandado
de busca e apreensão, expedido pelo Poder Judiciário, nos termos da
Constituição e do Código de Processo Penal. Certamente o senhor concorda que
todos os indícios…
A operação da PF
A Polícia Federal (PF) cumpriu quatro
mandados de busca e apreensão em Brasília, Niterói e São Paulo na última
sexta-feira (11) na Operação Lucas 12:2, um desdobramento das investigações em
torno do inquérito que envolve o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) na
Presidência da República, o tenente-coronel Mauro Cid.
O pai de Cid, o general Mauro Cesar Lourena
Cid, que foi amigo de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman),
é um dos alvos da operação. Segundo as investigações ele teria tentado vender
as joias recebidas pelo ex-presidente em viagens oficiais durante viagem aos
EUA.
Outro alvo da operação é Osmar Crivelatti,
também militar, que foi subordinado a Mauro Cid na Ajudância de Ordens da
Presidência.
De acordo com a investigação, os valores
obtidos dessas vendas foram convertidos em dinheiro em espécie e ingressaram no
patrimônio pessoal dos investigados, por meio de pessoas interpostas e sem
utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem,
localização e propriedade dos valores.
Segundo a PF, a operação tem o objetivo de
esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos
crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Os fatos investigados configuram, em
tese, os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais” em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal.
O nome da operação é uma alusão ao versículo
12:2 da Bíblia, que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto,
ou oculto que não venha a ser conhecido".
Quem é que liga pra estrelas de milico ? Só esses lambe botas do Brasil mesmo ! Não passam de estrelas apagadas, ou melhor, algemadas kkkkkk
ResponderExcluirNão importa se é Coronel, General ou civil, cometeu crime é bandido e a polícia tem que fazer o trabalho dela.
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