Promotor Zanony Filho disse que foi vítima de uma maldade |
Por
meio do advogado Fabiano de Cristo Cabral Rodrigues Júnior, o promotor de
Justiça Zanony Passos Silva Filho emitiu “Nota à Imprensa”, na noite desta
segunda-feira, 4, classificando de “falaciosas” as denúncias de extorsão
levadas a público, no plenário da Câmara Municipal de São Luís, pelo presidente
Paulo Victor.
O
promotor disse que os prints de conversas distribuídos à imprensa “são levianos
e merecerão pronta resposta no tempo devido”.
Leia
a íntegra da nota.
NOTA
À IMPRENSA.
Na
qualidade de advogado do Promotor de Justiça ZANONY PASSOS SILVA FILHO e a
despeito das notícias veiculadas em diversos órgãos de imprensa pelo Presidente
da Câmara Municipal de São Luís PAULO VICTOR MELO, esclarecemos que são
falaciosas as denúncias.
O
Promotor Zanony Passos Silva Filho não promove qualquer investigação em face do
Presidente da Câmara ou qualquer outro vereador, cabendo à 35a Promotoria da
Probidade, da qual é titular, investigar Entidades Sociais sob o aspecto cível,
precisamente sobre ausência de prestação de contas de recursos recebidos.
O
Promotor manteve contatos institucionais com o Presidente da Câmara, não
tratando de investigações sobre vereadores e contra o próprio Paulo Victor em
processos fora de suas atribuições.
Os
prints de conversas distribuídos à imprensa são levianos e merecerão pronta
resposta no tempo devido, já que fragmentados, fora de contexto e que tem por
escopo, em verdade, não apenas inibir a atuação da Promotoria da qual o
Promotor Zanony é titular, mas principalmente do GAECO.
Ainda
de forma oportunista e sob a iminência de gravosas medidas judiciais, o
denunciante Paulo Victor tenta inibir a atuação do próprio Ministério Público,
em especial do GAECO, do qual o Promotor Zanony, repita-se, não faz parte ou
atuou em qualquer procedimento.
Prova
dessa assertiva é que o Presidente da Câmara busca, em nome próprio e no âmbito
do Poder Judiciário, o trancamento de investigações que culminaram em operações
com autorização judicial contra si e outros vereadores, em crimes apurados por
outras Promotorias e pelo GAECO, não sendo, como dito acima, de atribuição de
Zanony Passos.
Por
fim, vale assinalar que Zanony Passos não responde a qualquer processo ou
procedimento administrativo ou judicial, sendo inverídicas as afirmações
prestadas pelo Presidente da Câmara à imprensa, qual será objeto das devidas
medidas judiciais.
Zanony
aguarda serenamente a abertura de eventual investigação interna, onde poderá
provar os fatos ora alegados, estando certo de que as investigações terão
prosseguimento no âmbito de suas competências, já que nenhuma denúncia tem o
condão de inibir a atuação do Ministério Público.
Atenciosamente,
Fabiano de Cristo Cabral Rodrigues Junior
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