![]() |
O promotor Zanony é denunciado pelo vereador Paulo Victor |
O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo
Victor (PSDB), fez nesta manhã de segunda-feira (4) grave denúncia de extorsão,
perseguição e ameaça, que estaria sofrendo, praticada, segundo ele, pelo
promotor Zanony Passos Silva Filho. Paulo Victor falou sobre operação ocorrida
na Câmara, há três meses, tendo como alvo diversos vereadores para investigar
destinação de emendas parlamentares.
No discurso, o presidente da Câmara afirmou que
conheceu o promotor há um ano e este sempre se mostrou solícito, até que, há um
mês, foi convidado por ele para conversar e que queria cargos na Câmara,
ocasião em que começaram as ameaças. Paulo Victor destacou se tratar de um tema
de difícil resolução, mas que conta com a justiça para acompanhar o andamento
do caso.
Paulo Victor disse que Zanony chegou a enviar lista
de pessoas a serem nomeadas no gabinete do presidente. Cobrando esse pedido,
Zanony passou a mandar diversas mensagens, áudios e ligações para que não
avançasse em medidas contra a Câmara. Segundo Paulo Victor, as ligações eram
diárias com os pedidos e duas pessoas chegaram a ser nomeadas e nunca teriam
comparecido para trabalhar. Em novo pedido de reunião, Zanony teria apresentado
lista com pedido de mais nomeações, recebendo uma negativa do vereador.
“Após essa negativa, comecei a ser vítima de
perseguição diária. Eram muitas ligações, muitas mensagens, diariamente. Ele me
pediu cargos dizendo que ajudaria nas investigações ocorridas na Câmara e que
ajudaria a resolver a situação”, ressalta Paulo Victor.
Com isso, Zanony solicitou telefone do secretário de
Estado de Cultura (Secma), Yuri Arruda, o que lhe foi negado. “Era meu aliado
político, ligado a mim e o Zanony queria ameaçar”, ressaltou.
Zanony então mandou uma foto do presidente e da sua
família e citou que ele seria investigado pelo Gaeco, órgão do Ministério
Público.
“Descobri que essa investigação era falsa e neste
dia cortei todas as relações e conversas com esse cidadão. Mesmo assim, ele
continuou me mandando mensagens e ligado insistentemente, cobrando salário que
não caiu na conta dele. Uma pessoa que nunca trabalhou, querendo ter salário
nesta casa”, disse Paulo Victor.
Paulo Victor destacou que, ao vereador Francisco
Chaguinhas, Zanoni enviou comunicado solicitando que fosse enviado valor ao
Grupo de Mães Força do Amor. Enviou, após, documento a vários outros
vereadores, solicitando que fossem investigados os repasses feitos pela Câmara
a esta entidade. Zanoni entrou com ação pedindo prisão, busca e apreensão,
perda do mandato e sequestro de bens envolvendo vários vereadores que haviam
sido procurados pelo referido promotor e, em especial, ao presidente da casa,
Paulo Victor.
“Eu procurei o Gaeco. A defesa que faço não é contra
o Ministério Público, mas contra um promotor de Justiça chamado Zanoni Filho.
Não compactuamos com ameaças e chantagens. Está aberta uma ação de busca e
apreensão, pelo fato de eu não ter cedido a chantagem desse promotor. Tenho
recebido várias mensagens em minha casa, que eu estou prestes a ser alvo de
medidas judiciais. Por isso, estou aqui na Câmara, dando este testemunho,
fazendo essa explanação. Vou entrar com medida, hoje, no Conselho Nacional do
Ministério Público, para que retirem o promotor Zanoni de todas as
investigações. Muito corta meu coração e me desonra, subir à tribuna com essa
declaração, mas, assim não fizer, estarei participando, de forma ativa, de um
erro e cometendo um crime”, disse.
Foram impetrados dois habeas corpus em virtude do
constrangimento ilegal que se refere à prática de extorsão, realizada pelo
promotor de Justiça, Zanoni Filho. “Espero em Deus e na justiça do Maranhão,
que se corrija esse erro. Se existe erro nesta casa legislativa, que se corrija
na justiça, apurando, investigando, não com outro erro. Estou tendo um ato de
desespero. É hora de mostrar que essa Câmara não é formada só de bandidos e
bandidas. Se há erro, que seja punido, mas, não dessa forma. E, tenho certeza,
que nenhum juiz deixará isso passar impune”, alertou Paulo Victor.
“Tenho família, esposa, filhos e mãe e só Deus sabe
como a família sofre nesse momento”, destaca Paulo Victor. Ele anunciou ainda,
medida para alterar legislação de emendas destinadas pela casa, para que haja
mais transparência e mais rigidez, a fim de não ocorrer situação que possam
colocar em dúvida o trabalho dos parlamentares.
Paulo Victor concluiu sua fala pontuando que, “a
coragem para falar tem que ser grande e a justiça deve estar do lado. Eu
imploro a ajuda do Conselho Nacional do Ministério Público e do Tribunal de
Justiça, neste caso, que acompanhem o que está acontecendo. Ele explicou que
esta é uma matéria técnica e o fato político, dará oportunamente, em breve.
Infelizmente essa extorsão não vai dar em nada. O corporativismo desse MP do Maranhão é muito grande. Imaginam só: se o fiscal da lei é o primeiro a infringi-la, então, a população está ferrada. Esse tal promotor de eventos, disfarçado de promotor de justiça, sempre aprontou. Desde quando trabalhava no interior do Estado. Ja respondeu vários processos administrativos por indisciplina e nunca deu em nada. Em 2010, quando estava bebado em churrascaria no Vinhais, começou a aprontar e quando a PM foi chamada, ainda desacatou os policiais. Levou um boa taca e ainda foi levado pra Delegacia. No outro dia, se fez de vítima e todo o MP o apoiou, denunciando os pobres dos PMs que ainda foram punidos. E como esse Zanoni, tem muitos. Tem um tal de Cláudio Guomares que além de não ter moral, é arrogamte, prepotente e se acha o tal. Há uma dois anos pegou uns dois tapas do Deputado Iglesio. Eita MP sem moral
ResponderExcluirConcordo plenamente com vc.
ExcluirNesse filme só tem bandido.
ResponderExcluir