Um influenciador digital suspeito de liderar um esquema de rifas ilegais é alvo de uma operação da Polícia Civil, que cumpriu mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (16), na cidade de Santa Inês.
Uma ordem
judicial ainda determinou o bloqueio de R$ 12,7 milhões das contas bancárias
vinculadas ao investigado, identificado como Marcos Alencar Filho.
De acordo com
as investigações conduzidas pela Departamento de Combate ao Crime Organizado
(DCCO), o grupo criminoso utilizava autorizações destinadas à venda de títulos
de capitalização como fachada para promover as rifas.
Os valores
arrecadados eram enviados a uma entidade de assistência social, que devolvia a
maior parte ao chefe do esquema.
Além das rifas
ilegais, o suspeito de liderar o esquema é investigado por lavagem de dinheiro,
empregando táticas como a ocultação de bens em nome de terceiros e movimentação
de valores por meio de contas pessoais e empresariais, segundo a
Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).
A operação
“Cortina de Fumaça” cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados
diretamente ao influenciador: o apartamento dele, em um condomínio localizado
no Centro da cidade, e um galpão na Vila Militar, na BR-316, onde eram
armazenados os prêmios e gravados os vídeos de anúncio das rifas.
Além do
bloqueio de R$ 12,7 milhões nas contas do suspeito, também foram apreendidos
diversos bens, incluindo veículos de luxo, motocicletas, um cavalo de raça, um
caminhão, uma moto aquática e
dispositivos
eletrônicos.
O influenciador
está proibido de deixar o país, precisará entregar seu passaporte e não poderá
mudar de seu endereço, de acordo com a decisão da Justiça. Além disso, suas
redes sociais, utilizadas para promover as rifas, foram bloqueadas
judicialmente.
Investigação em
andamento
O grupo é
investigado por contravenção penal de rifa ilegal, crimes contra o consumidor,
associação criminosa e lavagem de dinheiro.
"Além do
suspeito de liderar o esquema, outras pessoas também estão sendo investigadas.
Elas residem em outros estados da federação. Está no bojo da investigação,
também, uma entidade filantrópica e uma capitalizadora que estava integrando
essa associação para permitir que essas rifas fossem realizadas", disse o
delegado-adjunto do DCCO, Pedro Adão.
As
investigações terão continuidade com objetivo de identificar outros suspeitos
que compõe a associação criminosa investigada. O influenciador ainda não se
manifestou sobre o caso.
A casa caiu para o dente de pastilha ou pastilha infinita 🦷
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