A Fundação
holandesa Peter R. de Vries oferece R$100 mil pela ‘dica de ouro’ no caso do
duplo homicídio arquivado de Sandra Maria Dourado de Souza (42) e Joel
Bastiaens (23), mortos a tiros em 28 em 28 de fevereiro 2010 em São Luís (MA).
O que
aconteceu?
O holandês Joel Bastiaens (23) e sua namorada brasileira Sandra Maria Dourado de Souza (42) foram brutalmente assassinados no domingo 28 de fevereiro de 2010 na Rua 20, Quadra 03, casa 12, Alto do Jaguarema, Bairro Araçagy, São José de Ribamar – Grande São Luís (Maranhão), Brasil. Sandra, uma agente imobiliária, recebeu ligações telefônicas de um suposto interessado, informando que já estava no local, solicitando para mostrar uma casa que estava vendendo. Joel foi junto com ela.
Ao chegar, por volta de 10:20 horas, Joel abriu a porta para esperar o
suposto comprador e foi imediatamente baleado na cabeça por um homem descrito
como sendo alto, branco, de cavanhaque e/ou barba. Logo depois Sandra também
foi morta a tiros. O assassino imediatamente fugiu de motocicleta vermelha e
foi embora, usando um capacete de cor preta, com detalhes em vermelho.
De acordo com o
inquérito da Polícia Civil há indícios de que o ex-marido de Sandra pode estar
envolvido em razão de um conflito de propriedade com Sandra após o divórcio,
ainda levando a crer que trata-se de um feminicídio. No entanto, a investigação
policial no Brasil atualmente está arquivada sem levar os criminosos à justiça.
Ainda jovem,
Joel já era inteligente e filosófico. Todos que o conheciam achavam que ele era
bom e amigável. Durante seus estudos no ensino secundário profissional, ele
queria viajar ao Brasil para fazer seu estágio. Lá, ele se apaixonou por
Sandra. Ele finalizou seus estudos de negócios internacionais na Holanda e partiu
novamente para Brasil, país que ele amava e que teve um efeito incrível sobre
Joel. Sandra e ele começaram a trabalhar juntos no setor imobiliário e a
construir uma casa própria, investindo em uma vida juntos.
Como está a
situação agora?
Loes e Frans,
os pais de Joel, pediram ajuda ao Ministério das Relações Exteriores da Holanda
imediatamente após o duplo homicídio. A família de Sandra e um amigo de Joel os
mantêm informados desde Brasil, mas o contato com o Ministério das Relações
Exteriores foi difícil. O Ministério informou Loes e Frans que não podem
interferir nos procedimentos investigativos e judiciais em outros países. No
Brasil, a investigação policial foi arquivada, apesar das inúmeras pistas que
poderiam ter identificado os envolvidos no crime. No momento, está pendente uma
ação judicial contra o Estado de Maranhão em relação à indenização pelos danos
causados, mas ainda não tem uma decisão definitiva. A Comissão Interamericana
de Direitos Humanos assumiu o caso devido à suposta violação dos Direitos
Humanos e atraso injustificado na investigação policial.
Família
Loes e Frans
ainda precisam lutar por justiça todos os dias. Eles se sentem abandonados pelo
Ministério de Relações Exteriores da Holanda. O fato de que, depois de 15 anos,
eles ainda têm que pressionar sozinhos para tentar solucionar o caso, mesmo que
envolva o assassinato de um cidadão holandês, os magoa ainda mais. Eles não se
sentem apoiados. Loes e Frans, portanto, fazem um apelo: Não estamos
perguntando o que vocês não podem fazer, estamos perguntando o que vocês podem
fazer.
Link https://www.peterrdevries.nl/joel-bastiaens-br/?twclid=22buc74959wvlyjwyz1yozu6yh
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Brasil da impunidade.
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