Rádio Voz do Maranhão

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Armamentos de guerra apreendidos com assaltantes de bancos são apresentados na Secretaria de Segurança

O arsenal de guerra apreendido com uma quadrilha de assaltantes de bancos e carros-fortes, na cidade de Grajaú, foi apresentado na tarde desta sexta-feira (17) durante entrevista coletiva na Secretaria de Segurança. 

Foram apreendidos quatro fuzis, incluindo ‘AK-47’, ‘M.16’ e ‘.50’, este de alto poder destrutivo; quatro pistolas, sendo uma de calibre ‘.40’; munições de fuzil e pistola; 10 carregadores; sete bananas de dinamite, entre grandes e médias; chapas de aço para colete; e uma furadeira. 

De acordo com informações da polícia, a metralhadora .50 é utilizada em guerras e com poder de perfurar carro-forte e de derrubar helicóptero.

A quadrilha foi desbaratada em uma ação conjunta das polícias Civil e Militar no povoado Gato Preto, na madrugada de quinta-feira (16). O bando era especializado em arrombamentos a instituições financeiras e carros fortes nos estados do Maranhão, Mato Grosso e Goiás, pretendia executar um plano ousado neste final de semana no interior do Maranhão.

Eram cinco os integrantes da quadrilha, que entraram em confronto com a polícia, sendo que três morreram no local. A polícia está na busca para captura dos outros dois integrantes. Contra o grupo pesam acusações de ataques a banco no interior do estado, tendo como característica o uso da violência e de grosso armamento.

O Secretário de Estado da Segurança Pública (SSP-MA), Jefferson Portela, disse que essa mesma quadrilha, em março de 2014, foi interceptada pela polícia quando tentava ataque contra um carro-forte, em Sítio Novo, nas proximidades de Grajaú.

Para Portela, a ação dos grupamentos especiais neutralizou a quadrilha, culminando com a tomada de vasto armamento que poderia ser repassado a outros grupos. “Foi uma ação fundamental e segue a linha do sistema de trabalhar para impedir a ação destes grupos criminosos. Vai prevalecer a força do Estado”, disse o secretário com relação ao enfrentamento a quadrilhas de assaltantes de banco neste ano, o que resultou na prisão de 35 suspeitos.
O secretário enfatizou, ainda, que operações policiais desses tipos são rotineiras e que elas serão intensificadas ao ponto de extinguir crimes contra instituições financeiras no Maranhão.

“Esta foi mais uma expressiva apreensão que realizamos com o apoio do grupo especializado de combate a assaltos a banco. É fruto de um plano de ação coordenado do sistema de Segurança e que mais uma vez mostra sua eficácia impedindo o êxito destas quadrilhas”, enfatizou o titular da Superintendência Especial de Investigação Criminal (Seic), Thiago Bardal.

O titular do Departamento de Combate a Crimes contra Instituições Financeiras (DCRIF-Seic), delegado Luís Jorge Santos Matos, pontua o significado da operação para somar na diminuição das ocorrências deste crime.

“Essa quadrilha é considerada de alto grau de periculosidade e estava na mira de nossas equipes. O resultado desta operação é a recompensa pelo trabalho firme que vínhamos promovendo para prendê-los e impedir mais atos violentos”, disse o delegado.

Participaram, ainda, da operação efetivo do Centro Tático Aéreo (CTA), da equipe da Seisc por meio do Grupo de Resposta Tática (GRT) e do Grupo de Operações Especiais (GOE), de Barra do Corda. Estavam presentes na coletiva o delegado-geral de Polícia Civil, Lawrence Melo; o comandante geral da Polícia Militar, coronel Frederico Pereira; o subcomandante de Polícia Militar, coronel Jorge Luongo; e o superintendente de Polícia Civil do Interior (SPCI), Dircival Rodrigues.

Ação especializada

A operação contou com o efetivo da Companhia de Operações de Sobrevivência em Área Rural (Cosar-PM), grupo treinado especificamente para combater ocorrências deste tipo no interior do Estado. O cronograma da formação é bastante intenso e com foco em atividades em áreas remotas e de difícil acesso.

O grupo age em apoio às polícias destas regiões impedindo assaltos em agências bancárias, correios, lotéricas e estabelecimentos afins. Criado em 2015, o Cosar integra o planejamento do governo Flávio Dino para conter esses casos no interior do Maranhão e tem como modelo o grupo militar de Pernambuco, que é referência no país.

Um comentário:

  1. Nossas forças de segurança deviam usar os ermamentos de guerra também, policial que arrisca a vida a transportar valores com apenas um colete lvl 1 e 38 enquanto bandidos estão de .50 e armas anti tanques. Reclamam de segurança mas quem da segurança a nossos seguranças?

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