No total, as equipes deram cumprimento a
42 mandados de prisão preventiva, sendo que 30 envolvidos já estavam
encarcerados no Complexo de Pedrinhas.
A Polícia Civil, sob a coordenação da
Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), desarticulou
uma quadrilha vinculada à facção Bonde dos 40, que abastecia o Maranhão com
grandes carregamentos de drogas (maconha, crack e cocaína). No total, as
equipes deram cumprimento a 42 mandados de prisão preventiva. Um dos envolvidos
é auxiliar de perito criminal.
Durante a entrevista coletiva que
apresentou os presos, na tarde desta quinta-feira (30), o delegado Danilo
Veras, membro da Senarc, disse que a operação, denominada de “Libertar”,
começou no início do ano, mas tinha o intuito de desarticular um bando
criminoso no bairro da Liberdade, em São Luís. A partir daí, essa rede foi
descoberta, sendo caracterizada pela “Conexão Goiás-Maranhão”, por meio do
tráfico de drogas de Goiânia até o território maranhense.
Um dos líderes dessa organização é
Flávio Júnior Barcellar Pinto, o “Goiano”, que já estava encarcerado no
Complexo Penitenciário São Luís (Complexo de Pedrinhas). O outro se chama Edmilson
dos Santos Lima, de 38 anos, o “Maranhão”, que foi capturado em Goiânia/GO na
tarde de quarta-feira (29). De lá, ele chefiava a rota que levava maconha,
crack e cocaína até o Maranhão, onde a distribuição era feita nas “bocas”
controladas pela facção criminosa.
Com “Maranhão”, disse o delegado Carlos
Alessandro, titular da Senarc, foi apreendida uma pistola calibre 380. A
“Operação Libertar” deu cumprimento a 42 mandados de prisão preventiva, sendo
que 30 procurados já estavam enclausurados no Complexo de Pedrinhas. Os outros
12 foram localizados em bairros como Liberdade, Anil, Cidade Operária, Vila
Brasil e na cidade metropolitana de Raposa. No bairro Vinhais, e, São Luís, foi
preso o auxiliar de Perícia Criminal Sandro Luís Araújo de Souza.
O secretário de Segurança Pública
(SSP/MA), delegado Jefferson Portela, comunicou que o auxiliar de perito
criminal era responsável por repassar munições do Instituto de Criminalística
(Icrim) para os delinquentes do Bonde. Sandro já tinha sido capturado pela
Senarc em 21 de março deste ano por vender armas de fogo para facções
criminosas. O armamento era subtraído da própria Perícia Criminal e oferecido
por Luís Araújo aos faccionados para cometerem assaltos e homicídios.
Por Nelson Melo/Jornal Pequeno
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