Na quinta-feira passada (8) a Polícia
Federal deflagrou operação com o objetivo de desarticular uma organização
criminosa formada por empresários e agentes públicos, que são acusados de
desviar recursos do Ministério da Integração Nacional (MI) destinados à
assistência às vítimas da estiagem no estado do Maranhão nos anos de 2013 e
2014, durante a gestão da ex-governadora Roseana Sarney.
A segunda fase da Operação Torrentes
cumpriu seis dos sete mandados de prisão preventiva expedidos e nove de busca e
apreensão. As ações ocorreram no Recife (PE), Jaboatão dos Guararapes (PE) e
São Luís (MA). Entre os presos estava o ex-comandante do Corpo de Bombeiros de
Roseana, coronel João Vanderley Costa Pereira. O ex-Secretário do Gabinete
Militar, coronel Carlos Alberto de Souza Lima – conhecido como coronel Betão –
foi alvo de busca durante a operação.
A participação de auxiliares próximos a
Roseana Sarney aponta conivência da sua gestão com o desvio ocorrido para a
compra de cestas básicas e filtros de água para o povo maranhense que sofreu
com a estiagem nos anos de 2013 e 2014.
Foi constatado que valores eram
creditados pelo Corpo de Bombeiros na conta da empresa fornecedora investigada.
Parte deles era repassada diretamente para as contas bancárias de oficiais
daquela instituição, inclusive da alta cúpula, ou para as contas de um
operador, que se encarregava de transferir-lhes a vantagem indevida.
Roseana Sarney, assim como fez no caso
de corrupção de mais de R$ 18 milhões de dinheiro enviado pelo Ministério da
Integração Nacional, em 2009, para vítimas de enchentes, mais uma vez silencia
sobre as denúncias.
Quem cala, consente?
A PF tem que prender a gestora principal do esquema.
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