Na tarde de terça-feira (29), um homem
se dirigiu a uma delegacia de São Luís para fazer uma ocorrência sobre um
sequestro, alegando que havia sido sequestrado, espancado e roubado por cinco
travestis que pertenciam a uma suposta facção, no bairro São Francisco.
Após investigações, a polícia constatou
que se tratava de uma falsa comunicação de crime e que, na verdade, a suposta
vítima havia contratado as travestis para um programa, onde não cumpriu com o
acordo comercial estipulado entre eles.
De acordo com informações policiais, o
homem alegou ter sido sequestrado e levado a um hotel por cinco travestis,
local onde suspostamente teria sido espancado e que seus pertences pessoais
teriam sido roubados, incluindo o cartão de crédito que, de acordo com ele,
estaria sendo utilizado para saques indevidos e diversas compras online.
Após a denúncia, uma equipe da polícia se
dirigiu ao local onde os possívieis autores estavam e realizou uma abordagem.
Posteriormente, eles foram encaminhados ao 9º DP, no São Francisco, onde foram
interrogados e a polícia constatou que, na verdade, tratava-se de uma falsa
denuncia.
“Constatamos que se tratava de uma falsa
comunicação de crime. A suposta vítima havia entrado em acordo com dois destes
travestis para fazer um programa, onde acertaram o valor de R$ 15 mil e foi
pago R$ 7 mil em dinheiro. Acabou ocorrendo um desacordo entre as partes, e
passaram a se agredir tanto verbalmente quanto fisicamente. As travestis teriam
aceertado de que os R$ 8 mil que estavam faltando seriam utilizados no cartão
de crédito com compras. Possivelmente, a então vítima teria se arrependido do acordo
comercial e se dirigiu até a delegacia para registrar essa falsa comunicação de
sequestro”, explicou o delegado Gil
Gonçalves, do Departamento de Combate ao Crime Organizado da Superintendência
de Invstigação Criminal (DCCO/Seic).
Após esclarecimentos sobre a falsa
denúncia, foi feito Termo Circustanciado de Ocorrência (TCO), onde o homem irá
responder pelo crime de falsa comunicação de crime, onde provocou toda uma ação
do Estado, em prol de uma ação inverídica.
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