Para
o governador do Maranhão, do PCdoB, a proposta tem fortes medidas contra os
mais pobres e mais frágeis
da
Revista Fórum
Governador do Maranhão, Flávio Dino
(PCdoB), reagiu com fortes críticas à proposta de Reforma da Previdência levada
nesta quarta-feira (20) ao congresso por Jair Bolsonaro (PSL).
Para ele, o modelo, que deixou de fora
os militares vai prejudicar os mais pobres, principalmente os que dependem do
Benefício Prestação Continuada (BPC), pois a idade mínima passará de 65 para 70
anos para remuneração do mínimo. “O regime de capitalização no Brasil é um
escândalo. Vai beneficiar o capital e provocar um genocídio”, afirmou.
Pelo Twitter, Dino também criticou a
obrigatoriedade de contribuição do trabalhador rural de R$ 600 por ano.
“Sabe-se que no Brasil não há excedente produtivo para o pequeno agricultor. Os
grandes têm seguro safra. Os pequenos, não”.
Para ele, a proposta tem fortes medidas
contra os mais pobres e mais frágeis.
“Menciono a exigência de contribuição de
600 reais dos trabalhadores rurais e o aumento da idade para 70 anos nos casos
de idosos pobres poderem receber 1 salário mínimo”.
Além disso, há dois cavalos de Tróia absurdos: tirar regras da Previdência da Constituição e jogar em lei complementar; e a introdução do regime de capitalização, em que não há solidariedade social, base do atual sistema de repartição.— Flávio Dino (@FlavioDino) 20 de fevereiro de 2019
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