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Holandinha conseguiu atingir aquele ponto em que os candidatos pairam acima do bem e do mal.
Neste ponto, os candidatos atingem uma definição de voto tão sólida por parte do eleitor que, se for encontrado com arma na mão - após matar alguém - ainda assim terá votação garantida.
É o chamado ponto do não-retorno, quando o inconsciente coletivo se fecha para fatos e informações e segue a massa.
Holanda Júnior é despreparado mesmo. Não consegue responder às perguntas mais óbvias sobre administração e se esconde na dissimulação sobre fatos de sua vida.
Não tem conteúdo algum. É apenas um candidato de prateleira, ensaiadon em frases feitas e embalado para vender como água pelas armas do marketing eleitoral.
Mas vai vencer a disputa.
O prefeito João Castelo (PSDB) perdeu a eleição lá atrás, na condução de sua gestão e na definição das alianças.
Poderia ser para Holandinha ou para qualquer um. O fato é que, por conta dos seus próprios erros, a população já havia decidido, lá atrás, que não queria mais Castelo como prefeito.
Holanda Júnior é só a válvula de escape deste eleitor, que está votando mais pelo “não” em Castelo do que pelo “sim” no candidato de oposição – que poderia ser qualquer outro.
Portanto, Holandinha será o novo prefeito de São Luís.
A população já decidiu assim…
do Blog do jornalista Marco D'Eça
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