Sob seu domínio e de aliados, o Maranhão sempre ostentou os piores indicadores sociais do país. A mídia nacional sempre destacava o Maranhão como um Estado pobre e arrasado pela miséria.
O secretário de Estado de Direitos Humanos, Francisco Gonçalves, comenta a publicação do caderno especial do EMA sobre os 50 anos de trajetória política de Sarney
O Jornal O Estado do Maranhão deste domingo (31)
traz um caderno especial destacando os 50 anos de trajetória política do
ex-presidente e ex-senador José Sarney. Como era de se esperar, Sarney é
colocado como a maior liderança política maranhense nas últimas cinco décadas e
responsável pelo desenvolvimento do Estado.
No entanto, é bom observarmos que Sarney não tem
tantos motivos para comemorar esses 50 anos de trajetória política. Depois de
todo esse tempo de domínio político, não foi capaz de construir uma liderança
forte que o substituísse ao fim da trajetória, nem tampouco de combater a
pobreza e a miséria que assola grande parte dos municípios. Sob seu domínio e de aliados, o Maranhão sempre ostentou os piores indicadores sociais do país.
A mídia nacional sempre destacava o Maranhão como um Estado pobre e arrasado pela miséria. Para completar a tragédia, o seu protótipo de
liderança, a filha Roseana, foi um desastre nas quatro vezes em que esteve no
comando do Estado.

Ao tomar conhecimento da publicação do caderno especial dos 50 anos do oligarca na política, o professor
e Secretário de Estado de Direitos Humanos, Francisco Gonçalves, em sua página no facebook, contesta esse ‘endeuzamento’, afirmando que o tal desenvolvimento do Maranhão foi predatório e
marcado pela concentração de renda, com um legado que representa a perversidade
das elites.
“Ao final do quarto mandato de Roseana Sarney, o
Maranhão reunia os piores indicadores de desenvolvimento humano do país”, disse
o secretário.
Confira
o que escreveu Francisco Gonçalves sobre os 50 anos de Sarney na política.

Depois de quase 50 anos no controle do governo
estadual, a família Sarney deixou um legado representativo da perversidade das
elites: desenvolvimento predatório e concentração de renda. Ao final do quarto
mandato de Roseana Sarney, o Maranhão reunia os piores indicadores de
desenvolvimento humano do país.
Contrariado pelas críticas, Sarney chegou a
contestar o indicador de renda familiar e a defender o PIB como único critério
válido de aferição de desenvolvimento, sem levar em conta a distribuição de
renda e a qualidade de vida das pessoas.
Ao longo das últimas cinco décadas, o Maranhão viveu
o ciclo de concentração de renda e poder, o que levou a maioria dos
maranhenses, em 2014, a mandar um recado: era hora de acabar governo de pai
para filha, de filho para neto.
Tenho um trabalho acadêmico que faz uma análise filmico-imagético do curta metragem "Maranhao 66" (discurso de posse do discurso do jovem governador José Sarney).Devo reconhecer que não foi difícil constratar imagem da década de 60 com a realidade de alguns anos atrás.No filme, presidiários excretando sangue, no "governo" de sua cria, cabeças decapitadas! Sarney,VC morreu politicamente e deixa um triste legado....ass.João Sousa.
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