O governador do Maranhão afirmou que
"uma das principais metas que alimenta o impeachment é a nomeação de um
novo 'engavetador' para a Procuradoria Geral da República em 2017”.

Um dos críticos mais ferrenhos do golpe
contra a presidente Dilma Rousseff, o governador do Maranhão, Flávio Dino
(PCdoB), afirmou que "uma das principais metas que alimenta o impeachment
é a nomeação de um novo 'engavetador' para Procuradoria Geral da República em
2017".
"Podem observar: basta sair 'listas
amplas' na Lava Jato que indecisos passam a apoiar impeachment, tentativa de
acabar com investigações", postou Dino no Twitter, dois dias depois da
divulgação da lista da Odebrecht, que traz nomes de mais de 200 políticos, da
base e da oposição, que teriam recebido repasses da empreiteira, legais e
ilegais.
Segundo o governador, "quem é a
favor da Lava Jato deve ser contra o impeachment". "Exatamente é o
meu caso. Não quero 'engavetador-geral'", defendeu. Flávio Dino afirmou
ainda que ser "contra o impeachment é essencial para preservar
independência da Procuradoria Geral da República e continuidade da Lava
Jato".
Para o governador, os inquéritos e Ações
Penais da Lava Jato levarão cinco anos ou mais tramitando. “Um novo ‘engavetador-geral’
terá enorme papel’, ressalta.
Ele destaca que Lula e Dilma resolveram
nomear sempre os mais votados pelos procuradores da República, mas essa votação
é informal e não obrigatória, sendo que o presidente pode indicar qualquer
nome.
O governador, que é ex-juiz federal,
também criticou nessa semana a decisão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
de enviar à Câmara um novo pedido de impeachment contra a presidente, com a
inclusão da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS).
"Acho que eles esqueceram que
nenhuma condenação pode se basear apenas em delação. Nem por crime de
responsabilidade", afirmou. O governador disse, ainda, que "andamos
mal quando até a OAB resolve usar delação sem provas".
Com informações do Brasil 247
vai tudo acabou Dilma Lula e Dino
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