
O pior de não combater os ‘ratos’ da
República, foi permitir que eles continuassem assaltando os cofres. Pois bem,
eis que a casa muda de comando. Assume uma ex-guerrilheira disposta a mudar as
regras do jogo. Não de repente, para não assustar os roedores, mas devagarinho.
Ela sabia onde estavam os ninhos e iria agir pontualmente. Uma luta contra a
corrupção que não interessava às quadrilhas instaladas nos mais diversos
setores.
No entanto, havia a preocupação com a
tal governabilidade. Sem acordo com ‘ratos’, ficaria difícil manter maioria na
casa dos ‘donos do poder’. Não podia contrariar interesses, sob pena de não ter
condições de governar. Os ‘ratos’ não perdoariam. Seria uma ofensa, uma
traição, não manter os acordos e alianças firmadas desde o início do primeiro
governo dos trabalhadores. Afinal, o líder da tropa é o vice-presidente.
Contrariado, poderia conspirar contra a democracia.
Mas Dilma, mesmo sabedora do potencial
maléfico e ofensivo da ‘ratazana’, ousou mudar todo o comando de FURNAS, um
verdadeiro antro de corrupção. Um ato de coragem que levou um dos ‘ratos-chefe’
ao desespero. O suficiente para startar o processo de impedimento. Algum crime? Nenhum. Apenas por ter praticado uma tentativa de
começar a moralizar a República, avacalhada há bastante tempo.
Qual foi o erro do governo dos
trabalhadores? Não ter usado, desde o primeiro momento, o veneno correto para
extirpar a ‘ratazana’. As torneiras da corrupção deveriam ter sido fechadas no
início. Uma prática que sempre foi denunciada antes da chegada ao poder. Repito: houve
acomodação, leniência, pacto com os ‘ratos’.
Neste momento de fragilidade, eles
mostram força, porque foram muito bem alimentados, e preparam o desembarque.
Não se afogarão, pois o ‘navio golpista’ está pronto para resgatá-los. E devem
continuar a saga de roer e corroer a República. Com o apoio de quem deveria,
por dever de ofício, colocá-los na prisão.
O ‘listão da Odebrecht’ mostrou que os ‘ratos’
se alimentam dos cofres públicos há bastante tempo. Quem irá exterminá-los? O
pobre eleitor, que costuma receber migalhas dessa ratazana em períodos
eleitorais?
Ou o povo enfrenta a ousadia e covardia da ratazana ou terá que tolerar a ‘República dos ratos’!
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