
“O que ele (Flávio Dino) teme de
verdade, é que uma queda da presidente leve ao poder os peemedebistas. E que o
ex-senador e ex-presidente José Sarney, ainda muito influente no cenário
nacional, volte a ter o poder não apenas de influenciar, mas de dar as cartas,
ao lado de Michel Temer, por exemplo”, revela a coluna.
É prejudicando o povo do Maranhão, mais
uma vez, que o oligarca quer se vingar da derrota histórica sofrida na última
eleição, quando seu grupo foi enxotado do poder pela maioria do povo
maranhense. Foi o fim de um ciclo de atraso e pobreza. Ele sabe que, em apenas
um ano de governo, Flávio Dino já conseguiu, com um combate firme à corrupção,
mudar a realidade em vários setores, contando, para isso, com o apoio do
governo federal.
Num cenário de crise e recessão, com Estados e
Municípios registrando perdas em transferências constitucionais e arrecadação
de impostos, a ajuda do Governo Federal é imprescindível para manter o ritmo de
investimentos públicos, principalmente em políticas de assistência às famílias
de baixa renda. Sarney sabe que, em se fechando o fluxo de recursos dos cofres
do governo federal para o Estado, poderá inviabilizar muitos projetos. É isso
que ele pretende fazer, caso o PMDB consiga chegar ao poder pela via golpista.
O diário da oligarquia peca ao afirmar
que Flávio Dino apoia a presidente Dilma porque teme uma suposta vingança de
Sarney. Para o jornal, o governador não estaria pensando nos aliados quando faz
a firme defesa da dupla Lula/Dilma. “Pelo contrário, Flávio Dino age em causa
própria”, acentua a coluna. Um equívoco! O governador, com certeza, pensa no
futuro do povo do Maranhão, pois sabe que o golpe representará um retrocesso
grande no plano de investimentos em políticas sociais e de desenvolvimento do Estado, por exemplo.
Em seu artigo de domingo, publicado aqui no blog, o governador Flávio Dino faz um “convite ao bom senso”, mostrando
preocupação com o que poderá advir com um golpe, com o acirramento da crise.
“Chegamos à beira do
precipício com uma gravíssima crise política. Recentes ações atabalhoadas de
alguns promotores são sintomas institucionais de preocupante descontrole geral,
em que tudo pode acontecer. Não teremos um ‘vencedor’ nesta guerra. É preciso
que todos os lados envolvidos sentem-se para dialogar tendo à mesa o futuro do
país”, disse, revelando uma postura de quem não olha para o próprio umbigo, mas para o que pode
ocorrer com o país. Posição de um estadista.
Portanto, em vez de incentivar a guerra,
a vingança, o ódio, o governador faz uma exortação ao diálogo, ao entendimento,
pois o problema, para ele, não se resolverá fora do campo da política. E numa
guerra, termina sobrando para o mais fraco, para o cidadão comum.
“Na guerra de todos contra todos,
sobressai o mais forte. E com certeza, no mundo em que vivemos, esse não é o
interesse do cidadão comum. É preciso retomar o diálogo sério para encontrar
soluções aos males que realmente afligem o país, como o subfinanciamento da
saúde pública, os casos de Zika, a crise econômica, o desemprego, a mobilidade
urbana. Toda forma de corrupção deve ser combatida, mas segundo o devido
processo legal, conduzido com serenidade, prudência, sem a paixão pelo
espetáculo”, acentua.
Enquanto Saney almeja voltar a ter
influência e força pela via golpista, Flávio Dino está preocupado com o desafio
de mudar a realidade do Maranhão, colocando-o entre os mais prósperos do país.
Livre, principalmente, da praga da corrupção que tanto males causou ao povo do
Maranhão ao longo do longevo período de governos da oligarquia.
E tem mais: a capa do diário da
oligarquia desta segunda-feira (14), no day after das manifestações, mostra claramente que o golpe é uma realidade e
que Dilma é apenas um espectro de presidente que não resistirá por muito tempo.
A oligarquia cospe no prato que comeu.
Atitude de traidores!
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