Mariana Menezes de Araújo Costa
Pinto foi encontrada morta em casa no fim da tarde de domingo (13)
Enterro aconteceu no cemitério
Parque da Saudade, no bairro Vinhais, na tarde desta segunda-feira
O
corpo de Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, filha do ex-deputado estadual
Sarney Neto e sobrinha-neta do ex-presidente da República e senador José
Sarney, foi sepultado por volta das 17h30h desta segunda-feira (14), no
cemitério Parque da Saudade, localizado no bairro Vinhais, em São Luís.
Mariana
foi morta neste domingo dentro do apartamento em que morava. Segundo laudo
pericial, ela morreu asfixiada por um travesseiro depois de ter sido
estrangulada. O principal suspeito é o cunhado que já teve a prisão preventiva
expedida pela Justiça. Ele encontra-se preso no Complexo Penitenciário de
Pedrinhas. O advogado de defesa nega as acusações.
O
enterro foi acompanhado por parentes, amigos de Mariana e da família. Sob forte
comoção, os presentes fizeram várias orações e canções antes do enterro, que
foi seguido de uma salva de palmas.
Muito
emocionada, a irmã de Mariana, esposa do suspeito Lucas Leite Ribeiro Porto,
Carol Costa fez um breve discurso seguido de um louvor do qual a irmã mais
cantava. “A música que ela mais cantava e que quem souber canta, canta com a
alma: Por toda minha vida, Senhor te louvarei, pois meu fôlego é tua vida e
nunca me cansarei. Posso ouvir a tua voz” cantava, enquanto o corpo da irmã era
sepultado.
Ivan
Sarney lamentou a morte da sobrinha. “Fica uma dor imensa em todos nós, nos
seus irmãos, nos seus pais, nos seus parentes como nós que sou tio do pai dela
e elas me chamavam como os filhos dos sobrinhos de nós todos. Fica uma dor
imensa em nós, porque são pessoas jovens que estavam produzindo, que estavam
vivendo, que estavam semeando coisas do bem. São surpreendidas por coisas do
mal. Não foi Deus que a chamou” afirmou.
O
corpo chegou por volta das 17h depois do velório realizado em uma igreja
evangélica no bairro do Olho D’água. Lá, alguns familiares e amigos que não
puderam ir ao enterro se despediram de Mariana. Por volta de 16h30, um cortejo
seguiu até o cemitério onde aconteceu o sepultamento. A família, seguiu o
cortejo ao lado do caixão.
Principal suspeito
Lucas
Leite Ribeiro Porto, de 37 anos, casado com a irmã de Mariana foi preso logo
depois do crime. O suspeito foi ouvido pela Superintendência de Homicídio e
Proteção à Pessoa (SHPP) e nesta manhã encaminhado para Centro de Triagem do
Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Imagens
do circuito interno do condomínio usadas na investigação revelam o suspeito
chegando, e, posteriormente, descendo do nono andar pelas as escadas. Ele não
utiliza o elevador. Ele desce correndo e com uma aparência de estar
transtornado com algo.
A
polícia ainda afirma que Lucas tentou destruir provas que o ligassem a cena do
crime como apagando os registros de ligações do celular, se desfazendo as
roupas. O suspeito ainda apresentava lesões no pulso, tórax e no rosto – sinais
de que a vítima lutou contra o agressor.
Mariana
Menezes de Araújo Costa Pinto, 33 anos, filha do ex-deputado Sarney Neto e
sobrinha-neta do ex-presidente da República e senador José Sarney, foi
encontrada morta neste domingo dentro do apartamento onde morava, na Avenida
São Luís Rei de França, no bairro Turu, em São Luís.
Após
ter sido encontrada, Mariana chegou a ser socorrida e levada para um hospital
particular, na noite desse domingo, mas não resistiu e teve morte confirmada na
casa de saúde. Segundo a Polícia Civil, ela morreu asfixiada e atribuiu ao
cunhado a autoria do crime. Ele teria usado um travesseiro para cometer o
crime, depois de não conseguir estrangulá-la com as mãos.
O
cunhado de Mariana, Lucas Leite Ribeiro Porto, é o principal suspeito de
praticar o crime. Ele está detido no Centro de Triagem do Complexo
Penitenciário de Pedrinhas. A polícia investiga o que pode ter motivado o
crime.
Prisão preventiva homologada
A
prisão preventiva do empresário Lucas Porto foi homologada
na tarde desta segunda-feira (14). A decisão foi da juíza Andrea Maia, da
Central de Inquéritos.
Os advogados
do acusado tentaram o relaxamento da prisão em flagrante, durante a audiência
de custódia, alegando que as imagens do circuito de TV do condomínio não foram
anexadas aos autos.
As
gravações mostram que Lucas Porto passou de 30 a 40 minutos no local do crime e
depois saiu de lá correndo, falando ao telefone, desesperado, na parte externa.
A
magistrada manteve a prisão, mesmo com essa alegação da defesa, sob o argumento
de que o próprio suspeito confirmou ter estado no local do crime.
Com informações do G1
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