O Governo do
Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), gerencia 10 Unidades
de Pronto Atendimento (UPA) no Maranhão, sendo seis na capital, São Luís, e
quatro no interior. Em 2016, as UPAs da capital realizaram 1.532.760 de
atendimentos em urgência e emergência, cerca de 265.063 mil atendimentos a mais
que o registrado no ano passado, que foi de 1.267.697 milhões de procedimentos,
o que representa aumento de 20,9%no total dos atendimentos.
As UPAS fazem
parte da Política Nacional de Urgência e Emergência (PNUE), lançada pelo
Ministério da Saúde (MS) em 2003, que estrutura e organiza a rede de urgência e
emergência no país, com o objetivo de integrar a atenção às urgências. O
secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, enfatizou que o Estado tem
investido nas unidades de pronto atendimento.
“Estamos
promovendo melhorias nos serviços de urgência e emergência oferecidos à
população maranhense. Nas UPAs, destacamos o atendimento ágil e humanizado,
além do investimento em infraestrutura adequada para receber o paciente e seu
acompanhante. Nossa proposta é qualificar cada vez mais esse atendimento e
torná-lo mais acessível à população”, destacou.
Em maio deste
ano, uma pesquisa realizada nas unidades, considerando nível de satisfação,
tempo de espera, eficácia do atendimento, resolutividade, capacidade técnica e
eficiência dos profissionais, apontou que 83% dos pacientes mostraram-se
satisfeitos com o serviço prestado.
Pelo princípio
de equidade do Sistema Único Saúde (SUS), apesar de todas as pessoas possuírem
direito aos serviços, elas têm necessidades distintas. Seguindo o protocolo do
MS, a partir de 2016, foi implantado em todas as unidades o modelo mais
eficiente de acolhimento por classificação de risco, que avalia o grau de
urgência para o atendimento de cada paciente.
As 10 Unidades
de Pronto Atendimento (UPA) no Maranhão, vinculadas à Secretaria de Estado da
Saúde (SES), são administradas pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares
(Emserh). Em São Luís, as UPAS funcionam nos bairros do Araçagy, Vinhais,
Itaqui Bacanga, Cidade Operária, Vila Luizão e Parque Vitória.
A opinião de pacientes
“Essa é a
segunda vez que preciso utilizar o serviço da UPA e posso dizer que fui bem
atendido nos dois casos desde a recepção. Passei pela classificação de risco e
estou aguardando o atendimento que está dentro do prazo previsto. Gostei da
estrutura que encontramos aqui, pois vemos uma considerável melhoria no
atendimento.” Ivanildo Martins, de 62 anos, corretor de imóveis.
“Quando eu
preciso só venho nessa UPA. Sempre fui bem atendida aqui e não é possível que
seja um caso de sorte, porque sempre tem médico bom para me atender. Eu gosto
de contar com o atendimento da UPA e espero que só melhore daqui pra frente”.
Maria José Pereira Mendes, de 62 anos, aposentada.
“Venho sempre
acompanhar minha bisavó, que sempre tem seu direito de prioridade respeitado.
Percebo que a unidade recebeu uma melhoria em sua infraestrutura. Lembro que
antes íamos as UPAs e era lamentável ter que utilizar os banheiros. Às vezes,
não se encontrava cadeira nem para o paciente. Hoje está mais organizado e pelo
menos quando precisamos tivemos nosso problema resolvido”. Vera Lúcia Frazão
Alves, de 21 anos, estudante.
“Essa é a
terceira vez este ano que preciso de atendimento. Em geral, considero que os
meus casos sempre foram resolvidos. Nunca observei falta de material ou de
assistência médica. Mas considero que podemos sempre melhorar quando o assunto
é saúde”. Alcides Leitão Neto, de 28 anos, educador físico.
“Tenho
diabetes e passei mal por alguma coisa que comi esses dias. Cheguei e fui
rapidamente atendido. Moro aqui perto e considero muito bom poder contar com
esse pronto atendimento perto da minha casa. Após as adequações que fizeram vi
que melhorou bastante a estrutura da unidade. Quem usa o serviço público de
saúde precisava desse cuidado”. Francisco Xavier Soares, de 67 anos,
encarregado de construção civil.
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