Entre os mortos, há uma criança e um
adolescente; embarcação partiu do município de Santarém
Uma embarcação com 70 passageiros
naufragou, na noite de terça-feira (22), em uma área denominada Ponte Grande do
Xingu, localizada entre os municípios Governador José Porfírio e Porto de Moz,
deixando sete mortos e mais de 40 desaparecidos. Entre as vítimas fatais estão
cinco adultos, uma adolescente de 15 anos e uma criança de apenas 1 ano.
O navio "Comandante Ribeiro"
saiu de Santarém e seguia viagem para Vitória do Xingu; haveriam paradas nos
município de Monte Alegre e Prainha.
O Corpo de Bombeiros Militar informou
que, na manhã desta quarta-feira (23), 25 pessoas foram resgatadas com vida e
cerca de 43 passageiros continuam desaparecidos. A principal suspeita é de que
uma tempestade tenha provocado o naufrágio.
Equipes da Capitania dos Portos seguiram
para o local para fazer buscas pelos desaparecidos. Também trabalham no resgate
do naufrágio as Defesas Civis Municipais de Belém, Governador José Porfirio e
Vitória do Xingú.
A Secretaria de Estado de Segurança
Pública e Defesa Social (Segup) informou que iniciou a instalação de uma sala
de situação na Câmara dos Vereadores do município de Porto de Moz. Os corpos
das vítimas foram levados pelo Corpo de Bombeiros para o hospital de Porto de
Moz.
Familiares das vítimas foram ao Hospital
de Porto de Moz para ter mais informações. Foto: Ulisses Sousa/Divulgação
O Corpo de Bombeiros montou uma operação
com o auxílio de mergulhadores para localizar as vítimas. Já a Polícia Civil
vai abrir uma investigação para apurar as circunstâncias do naufrágio.
Outro
acidente
O acidente com a embarcação
acontece 20 dias após outro naufrágio no
Pará, que aconteceu no rio Amazonas, com nove desaparecidos. O caso foi
considerado até então, o maior acidente em número de desaparecidos ou mortos
desde 1981.
O naufrágio ocorreu no dia 2 de agosto,
após uma colisão de um navio cargueiro e um comboio de nove balsas entre as
cidades de Óbidos e Oriximiná, na região oeste do Pará. Os corpos das vítimas
ainda não foram resgatados do rio.
Informações de O Estado de S. Paulo e do Diário do Pará
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