O Comando Geral da Polícia Militar do
Maranhão expediu ofício nessa sexta-feira (20) para que fique claro que são
ilegais e sem valor os documentos emitidos tratando de suposta determinação a
Unidades do Interior sobre identificação de lideranças políticas. Essas notas
foram emitidas sem o conhecimento e a autorização do comando da Polícia
Militar.
O ofício da PM diz que os documentos
“não foram submetidos à analise e autorização do comando da instituição
policial militar” e que se trata de “ordem manifestamente ilegal”.
“Determino que desconsiderem e tornem
sem efeito as solicitações contidas nos memorandos já mencionados”, diz o
ofício assinado pelo comandante geral da PM, Jorge Luongo.
Investigação
A Secretaria de Segurança Pública do
Maranhão determinou a conclusão em até 30 dias da sindicância para apurar a
responsabilidade sobre os documentos ilegais.
Conforme estabelecido em lei, o prazo
inicial de 30 dias corridos pode ser prorrogado por 20 dias, caso haja
necessidade.
O encarregado pela apuração dos fatos
será o coronel Antonio Roberto dos Santos Silva.
Entre os trabalhos que o coronel fará,
está “qualificar, inquirir, conhecer e acarear, se for o caso, os envolvidos e
demais testemunhas”, de acordo com a portaria que trata da apuração.
Exoneração
O tenente-coronel Emerson Faria Costa
foi exonerado do cargo após a identificação da autoria de um dos documentos
ilegais.
Entendendo
melhor o que aconteceu
1. O
tenente-coronel Emerson Farias Costa, chefe do Comando de Policiamento do
Interior, assina ofício com data de 6 de abril a todos os Comandantes de
Policiamento de Área com as recomendações para listar “líderes de oposição” que
possam “causar embaraços no pleito”.
O documento não conta com a assinatura
do superior do tenente-coronel Emerson, o Comandante do Policiamento do
Interior, Zózimo Paulino da Silva Neto.
2. Na
noite de 19 de abril, surge na internet a cópia de um memorando do
tenente-coronel Antônio Markus da Silva Lima, comandante do Comando de
Policiamento de Área (CPA) de Barra do Corda, em que encaminhava parte do
ofício a todos os batalhões de sua área.
3. Já
na madrugada, o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, de pronto
determina a exoneração dos dois oficiais do posto. O comandante da PM, coronel
Jorge Guerra Luongo, envia ofício a todos os comandos de área anulando
comunicado anterior, considerado ilegal.
Uma sindicância é aberta para apurar, no
prazo de 30 dias, os responsáveis pelo caso.
Mas na época (20/03) ainda não tinha sido amplamente divulgado nos meios de comunicação. Data retroativa?
ResponderExcluirPMMA de bolo, podem entregar os cargos
ResponderExcluirPMMA DE BOLO, PERDIDA, SEM EIRA NEM BEIRA, PODEM ENTREGAR OS CARGOS. EM 2018 CAIR NA ESPARRELA DE POLÍTICOS....
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