O ex-senador maranhense Edison Lobão
(MDB) é apenas um dos mais de 40 políticos que vão perder o foro privilegiado a
partir de fevereiro de 2019 e vão ter que enfrentar a migração de processos
judiciais para instâncias inferiores.
Com a migração para a Justiça comum, as
chances de Lobão ser preso aumentam, já que o processo contra políticos sem
foro é o mesmo enfrentado por qualquer cidadão e não são mais necessárias
autorizações do Parlamento, como explicaram advogados criminalistas e
constitucionalistas ao repórter Vitor Brown, da Jovem Pan.
Lobão responde a seis inquéritos na Lava
Jato ou em desdobramentos da operação. O emedebista é investigado por esquema
de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos da
Petrobras.
Ele é ainda alvo de investigação que
apura corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionado a recebimento de R$
10 milhões em propina na construção da hidrelétrica de Belo Monte quando
ocupava o cargo de ministro de Minas e Energia.
Quem também está no rol dos políticos
enfraquecidos sem o foro privilegiado é o ex-presidente Michel Temer,
correligionário de Lobão e aliado fiel de José Sarney, com três denúncias nas
costas.
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