Daniel
da Rocha Santos, de apenas três anos, passou dois dias dentro do mato, após
desaparecer no povoado de Caxirimbu, na zona rural de Caxias.
Equipes do Corpo de Bombeiros do
Maranhão conseguiram localizar e resgatar, na manhã desta terça-feira (12), o
menino Daniel da Rocha Santos, de três anos de idade, que estava desaparecido
desde a manhã de domingo (10), na cidade de Caxias.
O menino foi achado em um matagal, por
volta de 10h. O resgate foi feito pelo tenente Esdras do Corpo de Bombeiros,
que estava a bordo da aeronave do Centro Tático Aéreo (CTA), realizando as
buscas na aérea, e foi comunicado, por telefone, sobre o local onde a criança
havia sido encontrada.
“O garoto estava com algumas escoriações
e aparentemente debilitado, procuramos hidratá-lo e aquecê-lo. Eu, o soldado
Gaspar e uma enfermeira civil, que também se encontrava a bordo da aeronave,
realizamos a avaliação inicial e prestamos os primeiros atendimentos ao menino.
Depois de tanto tempo de buscas, foi incrível encontrar a criança, ela foi
muito resistente. Quero agradecer imensamente a Deus, e a todos os componentes
da operação, em nenhum momento nós perdemos a esperança de encontrá-lo vivo”,
declarou o tenente Esdras do CBMMA.
O
desaparecimento do menino
Por volta das 11h de domingo, o menino
estava na companhia da avó, identicada como Maria de Lourdes, quando
desapareceu em uma área de mata, no povoado de Caxirimbu, na zona rural de
Caxias, a aproximadamente 410 quilômetros de São Luís.
Segundo Maria de Lourdes, a criança sumiu
em um momento de descuido, enquanto ela lavava roupa.
Após o sumiço de Daniel, cerca de 200
pessoas, entre Bombeiros civis e militares, policiais militares e pessoas da comunidade,
se mobilizaram para encontrar o menino, desde o m da manhã de domingo.
As equipes percorreram uma área de mata
fechada, 20 km distante do ponto em o garoto desapareceu, mas a criança só foi
encontrada nesta terça, 48h depois do desaparecimento.
Segundo o comandante do 5º Batalhão de
Bombeiros Militar, major Hérisson Mouzinho, havia um receio de que o menino, de
apenas 3 anos, pudesse não resistir a tantas horas de frio e de fome, dentro do
mato. Mas Daniel da Rocha Santos foi muito resistente às adversidades que enfrentou.
Com informações do Imirante
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