Ricardo Duzzi foi condenado, em 2012, a 20 anos de reclusão pelo assalto a agência do Banco
do Brasil de Luzilândia (PI) que culminou na morte do gerente Humberto Rodrigues
Veloso, em 2011.
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Condenado a 20 anos de prisão, Ricardo Duzzi assassinou o gerente do BB durante assalto; outros três foram condenados e dois mortos em confronto com a PM |
Policiais da 13ª Delegacia Regional de Presidente Dutra, sob o comando do Delegado Regional César Ferro, prenderam, na tarde desta quinta-feira (16), Ricardo Duzzi, suspeito de ter assassinado o gerente do Banco do Brasil Humberto Rodrigues Veloso.
O crime aconteceu em 2011 durante um
assalto a agência bancária na cidade de Luzilândia, no Piauí. O gerente foi morto
com um tiro na cabeça, depois de apanhar muito dos bandidos.
Ricardo foi preso na cidade de Presidente
Dutra, a 350 km de São Luís, com uma identidade falsa com o nome de Wagner
Souza Paiva. Ele era foragido da Justiça e também é acusado de ser o autor de
vários outros assaltos a bancos no Piauí.
Após a prisão, Ricardo foi levado para a
Delegacia de Presidente Dutra, onde ainda será interrogado.
Condenado
a 20 anos de prisão
Em novembro de 2012, Ricardo Duzzi foi condenado
a 20 anos de prisão pela Justiça em Luzilândia. Também foram condenados os comparsas
John Eduardo, a 22 anos; José Anderson Pinheiro, a 25 anos; e Elson Agostinho, a
22 anos.
Os outros dois assaltantes que formavam o
bando, Mailson Alves e Adriano Medeiros, foram mortos à época do assalto em
confronto com a polícia.
Morte
do gerente do BB no Piauí
Humberto Rodrigues Veloso, gerente da
agência bancária na cidade de Luzilândia, foi morto no dia 3 de maio de 2011
durante um assalto ao banco.
De acordo com a Polícia Civil, a agência foi
invadida por seis homens armados. Um dos criminosos foi morto durante troca de
tiros com a polícia.
A polícia conseguiu apreender oito armas
de fogo e de R$ 874.000,00, cem por cento do dinheiro roubado do banco.
Justiça
determinou pagamento de R$ 1 milhão à família do gerente
Em agosto de 2014, o Tribunal Regional do
Trabalho da 22ª Região decidiu que a família do gerente deveria receber indenização
no valor de R$ 1 milhão em parcela única.
Durante a audiência, depois de uma disputa
judicial que perdurava por mais de um ano, família e representantes do Banco do
Brasil chegaram ao valor de R$ 1milhão já que, inicialmente, a família pediu mais
de R$ 1,7 milhão de indenização por danos morais e materiais.
Ao pedir o montante inicial, os parentes
argumentaram que Humberto foi funcionário do banco por 33 anos, ou seja, desde
1978, e havia trabalhando em diversas cidades do Piauí.
Além disso, o valor foi calculado com base
na expectativa de vida que Humberto, que seria de mais 15 anos e um mês, pois
ele foi assassinado aos 54 anos de idade, deixando esposa e dois filhos. Isto
é: o valor referente a 15 anos e 1 mês equivaleria a 181 meses, considerando
ainda os décimos terceiros salários, chega-se ao total de 196 meses, que,
multiplicados pela remuneração da vítima, seria de R$ 1.785.579,60.
No entanto, o Banco do Brasil argumentou
que o montante pedido não seria atendido porque a instituição não praticou
conduta ilícita, pois não é responsável pela segurança pública, e os filhos do
gerente são maiores de idade, sendo que a viúva recebeu outros benefícios como
quitação de casa e pensão.
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