Em
entrevista à Folha, Dória disse que faltou “voz de comando” por parte de
governadores do Nordeste para mobilizar deputados da região e fazer com que
estados e municípios fossem incluídos no relatório da reforma da Previdência.
Por meio de sua
conta no Twitter o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) rebateu nesta
sexta-feira (14) o governador de São Paulo, João Dória, após fala do paulista
de que “faltou atitude” dos governadores do Nordeste em mobilização pela
Reforma da Previdência. Dino respondeu ao tucano enquanto governador do
Nordeste sobre pontos da reforma da previdência aos quais discorda, sobretudo o
que atinge os mais pobres.
“Governador
Doria, na @folha, diz que falta “atitude” aos governadores do Nordeste. Se
atitude significa ser subserviente, não é realmente o nosso caso. Nossa atitude
tem evitado graves retrocessos, em temas como BPC, aposentadoria rural,
capitalização, desconstitucionalização”, rebateu Dino.
Em entrevista à
Folha, Dória disse que faltou “voz de comando” por parte de governadores do
Nordeste para mobilizar deputados da região e fazer com que estados e
municípios fossem incluídos no relatório da reforma da Previdência.
Dória foi um
dos principais articuladores do movimento que pedia a manutenção dos governos
locais no texto de Samuel Moreira (PSDB), o que acabou não ocorrendo.
A proposta que
reestrutura o sistema previdenciário apresentada nesta quinta-feira à comissão
especial na Câmara desidrata o texto enviado pelo presidente Jair Bolsonaro
(PSL).
“Claro que
respeitamos as “atitudes” do governador de São Paulo. São escolhas ideológicas
e ele que responda por elas. Mas certamente ele não tem o direito de reclamar
idênticas “atitudes” de quem deseja preservar direitos sociais dos mais
pobres”, completou Dino.
O presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que os estados e municípios podem ser
reincluídos por meio de destaque e que o mais provável é que isso ocorra em
plenário. Para isso, é necessário que haja compromisso de deputados ligados aos
chefes dos Executivos estaduais de votar pela reforma.
Por George
Marques
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