Nesta
quarta-feira (6), o desaparecimento do jovem Marcelo Melo Machado, de 24 anos, deficiente
mental, está completando 30 dias.
Marcelo saiu de sua residência, na
Rua 4, casa 24-B, na Gancharia, região do Anjo da Guarda, no dia 6 setembro e
não mais retornou.
No dia 20 de setembro, a mãe do jovem,
Mirian Costa Melo, recebeu vídeo e fotos que mostravam o filho na localidade
Pindoba, em Paço do Lumiar, sendo levado por uma guarnição da PM, que foi ao
local após ser acionada pelo Ciops.
Em uma das imagens, feitas dia 9 de setembro, Marcelo está sentado, encostado em um poste, com as mãos livres. Em seguida, ele já aparece sendo levado para a viatura, com as mãos amarradas por uma corda.
Segundo a PM, a guarnição foi acionada porque Marcelo estaria tentando adentrar as casas e aparentava estar sob efeito de alguma substância. A mãe disse que isso poderia ser em decorrência da falta de medicamentos controlados que ele toma, pois Marcelo não é usuário de nenhum tipo de droga.
Em vez de levar o jovem para uma
delegacia da área, onde seria feito o levantamento de toda a situação e
tentativa de localizar familiares, os policiais o abandonaram pelo caminho.
Investigação
O desaparecimento de Marcelo Melo
está sendo apurado pelo Comando da Polícia Militar e a Polícia Civil, por meio
da Delegacia de Homicídios. Dois policiais militares do 22º BPM já prestaram
depoimento. Eles aparecem em vídeo, na Pindoba, em Paço do Lumiar, colocando o
jovem amarrado na viatura.
O Comando da PM determinou a abertura
de um procedimento administrativo para apurar a conduta dos dois policiais.
“Não é procedimento da PM deixar pelo caminho uma pessoa conduzida. O correto é
levá-la a uma delegacia para apuração dos fatos”, disse uma fonte do blog.
Ao mesmo tempo, foi aberta
investigação na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), mesmo não
tendo confirmação de morte. Os dois policiais foram arrolados como testemunhas.
Recompensa?
A mãe de Marcelo, Mirian Melo,
recebeu de um dos policias uma foto do jovem com a oferta de R$ 500,00 de
recompensa para quem passar informações sobre o paradeiro dele. Em contato com
o blog, ela disse que essa foto tem sido enviada pelo WhatsApp, mas não é
iniciativa da família
“Eu fiquei surpresa quando recebi a
foto de meu filho com essa oferta de recompensa de R$ 500,00. Pra cachorro perdido,
chega a ter recompensa de R$ 5 mil. Sei que um dos telefones de contato
pertence a um dos policiais que o colocaram numa viatura. Somente eles podem
revelar o que aconteceu com meu filho. Eles já prestaram depoimento, mas as
informações são desencontradas. Dizem que deixaram Marcelo com duas pessoas.
Quais foram essas pessoas?”, questiona a mãe.
A mãe acrescenta que, quando esteve
no 22º BPM, em contato com um dos policiais que fizeram a condução de Marcelo,
tomou conhecimento que, no dia seguinte, Marcelo teria sido visto em companhia
de ‘Júnior Fritão’, que seria comandante de uma facção criminosa da área.
“Quem é esse Júnior Fritão? Se sabem
que Marcelo estava com ele, porque não o investigam? Lá na região ninguém
confirma essa informação de que meu filho tenha sido visto com traficante,
mesmo porque ele não gosta de andar com outras pessoas. Sem medicação, ele fica
agressivo”, acrescenta a mãe.
A família tem mantido contato com o
comandante da PM, mas espera ser recebida pelo secretário de Segurança,
Jefferson Portela.
Quem tiver informações sobre o
paradeiro do jovem, pode entrar em contato com Miriam (mãe) pelo celular
98487-4724.
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...Os policiais o abandonaram pelo caminho...kkkkkkk ...esse trecho é uma graça kkkkkk...se a Polícia civil estivessem atuante no caso,JÁ teriam descoberto tudo e um pouco mais....a real é que o ESTADO não dará a mínima pro caso,porque NINGUÉM BRIGA COM COOPERATIVISMO...ESTÁ ACIMA DO ESTADO.
ResponderExcluirO coorporativismo está acima da palavra dos governadores principalmente quando se trata de Nordeste brasileiro.
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