Ao menos seis vítimas, incluindo uma adolescente de
14 anos, alegam ser alvo de assédio sexual por parte do vereador Domingos Paz
(Podemos). Vereador disse que denúncias estão tentando 'querendo destruir a sua
base'.
A Polícia Civil abriu um
inquérito para investigar denúncias de assédio praticadas pelo vereador de São
Luís, Domingos Paz (Podemos), de 49 anos. Ao menos seis pessoas alegam ter sido
vítimas do político, uma delas, é uma adolescente de 14 anos.
Em uma conversa entre o político
e uma das vítimas, a ex-conselheira tutelar Gleice Salazar, por meio de um aplicativo
de mensagens, Domingos Paz tenta marcar o encontro fora do expediente do
trabalho: 'Gostei muito de você, desejaria conversar novamente', diz o político
na mensagem.
Quando a vítima se dispõe a ir
até o gabinete de Domingos Paz, na Câmara Municipal de São Luís, ele rebate:
'No gabinete é muita gente. Não pode ser em um lugar reservado?', questiona o
vereador. Após ser questionado pela vítima, ele apaga as mensagens.
Gleice Salazar havia entrado em
contato com o vereador para solicitar serviços de iluminação pública e tratar
da falta de professores em escolas da Vila Sabiá, em São Luís.
"Ele falou assim: olha, seu
corpo é muito bonito. Só que eu não estava imaginando meu corpo, eu não estava
de roupa, só tinha uma parte do meu braço aparecendo, igual essa que eu estou
usando. Ai ele falou assim: teu corpo é muito bonito, manda uma foto. Ai ficou
claro para mim que o interesse não era na questão das escolas, da iluminação e
que a minha foto, uma vez que eu não mandei, tinha se condicionado a essa situação
de que para ele atender a situação das escolas e da iluminação, eu tinha que
ter mandado a foto. Como eu disse que eu não iria mandar e que eu não
trabalhava com isso, que eu trabalhava com papel e caneta, e aí ele fingiu que
eu não existia mais e que a pauta já não era importante", disse.
Troca de mensagens do vereador Domingos Paz e as vítimas de assédio sexual |
Em outra conversa, o político
fala com uma adolescente de 14 anos. A mãe da menina, que acompanhou as
conversas, disse que o vereador ofereceu dinheiro para sair com a filha. Em uma
das mensagens, ele disse que 'ninguém poderia saber'.
A mãe da adolescente desconfiou
da atitude do vereador, mas decidiu levar a conversa a adiante. Ela chega a
aceitar a proposta dele, o vereador ameaça e o político se identifica como
policial civil.
Entretanto, o perfil dele no
site da Câmara de Vereadores, diz que Domingos Paz é um técnico de edificações.
Denúncias
Os dois casos já foram
denunciados à polícia, na Casa da Mulher Brasileira e na Delegacia da Criança e
do Adolescente (DPCA). Além delas, outras mulheres também seriam vítimas do
vereador. São elas pessoas do convívio dele e a igreja que ele se congrega.
A advogada Gilmara Costa, que
acompanha um dos casos, diz que se comprovado o ato criminoso, o vereador
Domingos Paz pode responder por assédio.
"A partir de agora a gente
vai dar início, vai fazer a denúncia à delegada, a Casa da Mulher Brasileira
irá ouvir essas jovens, a gente encaminhou a mãe com outro colega que está
prestando assistência jurídica para DPCA, para fazer essa denúncia, para a
gente dar início. Depois vamos dar seguimento com essas meninas, prestando
assistência jurídica e psicológica. E aí, a gente vai aguardar. Vamos dar
assistência no processo para que ele corra da forma que se espera", disse
a advogada.
Domingos Paz tem 49 anos.
Assumiu como suplente de vereador por quatro meses, em 2016 e em 2020, foi
eleito para o primeiro mandato. Nesta segunda-feira (12), ele fez um
pronunciamento sobre as denúncias no plenário da Câmara de Vereadores.
"Lançaram uma nota para
querer acabar destruindo a minha base, que é a família, a minha base que é a
minha igreja, a minha base que é a sociedade, mas não vai conseguir. Acusações
podem vir, mas prova não tem", disse o vereador em pronunciamento.
A ex-conselheira tutelar disse
que após a denúncia, espera que o caso seja julgado e que a justiça possa ser
feita.
"A gente espera que esses
casos possam ser julgados da maneira correta, diante das provas que foram
apresentadas. Esses cinco casos que a apareceram e que a gente sequer já tinha
abordado essa situação, foram casos que foram chegando e aí a gente foi
acolhendo essas mulheres, para fazer esse dossiê", explica Gleice.
Procurado, por telefone, o
vereador Domingos Paz disse que aguarda a investigação da justiça.
Com informações do g1 MA
Tem que investigar, se for verdade, tem que varrer ele da vida pública e cadeia nele.
ResponderExcluirEis a questão. Será que pelo fato dele ser Vereador, isso não vai ser investigado? Só Deus sabe. Porém, a câmara de vereadores, também tem que se pronunciar a respeito de toda esta situação
ExcluirOlha essa, "pintou um clima", investiga esse safado.
ResponderExcluirSabe DEUS quantas menininhas esse aí já estrupou...NOSSA SENHORA;essa Câmara de vereadores de São Luís é um NOJO...nunca votei em canalha nenhum nessa imundice que esses pilantras debocham de CASA DO POVO.TENHO É NOJO DESSA IMUNDICE DE CASA DE POVO.
ResponderExcluir"GRANDE CRISTÃO !" É só mais um, de muitos, dissimulados que estão por ai à solta mentindo, cometendo crimes horrorosos e pousando de "BOM SAMARITANO". Foda-se, eu quero mais é que se foda, lá na Penitenciária de Pedrinhas !
ResponderExcluirHoje vi na mirante esse caso ...tem até uma menina de 14 anos envolvida ....DAR ATÉ NOJO DE UMA IMUNDICE DESSA QUE SE DIZ VOZ DO POVO....MUITA PUTARIA NESSE MARANHÃO....ano passado teve um bandido que ganhou a maior honraria de melhor cidadão ludovicense kkkkkkk....agora vai ter a honraria de melhor ESTRUPADOR LUDOVICENSE LÁ NESSE CABARÉ. Kkkkkkkk
ResponderExcluirOutro vereador desse tal de podemos (PODE), eles acham que podem fazer de tudo, seguindo mal exemplos dos de Brasília.
ResponderExcluirDefensores das famílias, mas só defendem as deles, a dos outros eles querem destruir.
ResponderExcluirvale relembrar o caso do ex deputado estadual Cabo Campos que agrediu a esposa, não foi detido, preso nem afastado do cargo pq os Deputados e Deputadas passam a mão na cabeça dele, quem quem deu a punição nele foi o eleitor que não o reelegeu.
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