O cabo da PM Paulo Maiks escapou do flagrante e foi liberado após prestar depoimento na SHPP |
O cabo da Polícia Militar Paulo
Maiks Mendes Facuri, de 38 anos, acusado de atirar e matar um homem, na
madrugada de domingo (5), se apresentou com um advogado, na Superintendência de
Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), nessa segunda-feira (6), em São Luís.
A vítima, Enildo Penha Mota, de
41 anos, foi alvejada com um tiro no peito após uma briga de trânsito na
Avenida Daniel de La Touche, nas proximidades do Shopping da Ilha, após o show
do cantor Wesley Safadão. O crime foi filmado por várias pessoas, que também
deixavam o local do show.
Em uma das imagens, a vítima
aparece batendo com um cone na direção do cabo, que estava conduzindo um
veículo e que logo revida, atirando contra Enildo.
A confusão entre os dois teria
começado minutos antes, após uma colisão entre os carros dos envolvidos.
Segundo informações do delegado George Marques revelou que, em depoimento, o militar alega que não tinha intenção de matar.
“Praticamente, ele fala tudo que
aconteceu e que se percebe nos vídeos nas redes sociais. Diz que um carro o
fechou, que seria o da vítima. Diz que não teve entendimento do porquê o carro
o fechou e não teria notado a colisão, supostamente no retrovisor. Aí, quando o
‘cara’ fechou, desceu do carro gesticulando, ele também desceu e houve um
bate-boca”, explicou.
Ainda conforme o delegado, o
policial declarou ter, em seguida, retornado ao seu automóvel e que quando
entrou viu a vítima se aproximando do carro com algum objeto, que afirma não
ter reconhecido o que era de imediato.
“Ele diz que pegou a arma dele e
disparou. Ele diz que não havia intenção de matar, mas, infelizmente, acabou
matando”, completou o delegado.
O PM, lotado no 21º Batalhão, na
zona rural da capital, foi ouvido e logo depois liberado por não estar mais em
situação de flagrante.
A esposa de Enildo também
prestou depoimento na SHPP. Ela presenciou o crime e chegou a ser empurrada
pelo policial depois que o marido foi morto.
Processo administrativo
O comandante-geral da Polícia
Militar do Maranhão (PMMA), coronel Emerson Bezerra, informou que tão logo foi
tomando conhecimento do caso, o órgão abriu um processo administrativo para
julgar a permanência ou não do militar na corporação.
“A polícia judiciária, que é a
Civil, também já abriu inquérito policial para analisar a situação do crime de
homicídio”, pontuou.
O coronel ressaltou que o prazo
para análise do processo é de 30 dias, podendo ser prorrogado conforme o que
precisar ser esclarecido.
Vale ressaltar que o cabo já
possui outros processos administrativos, principalmente por abuso de autoridade.
Por Aidê Rocha/Jornal Pequeno
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Comandante Geral da Polícia Militar do Maranhão. Pra mim só existiu 1. Chama-se: Bastos. Sobre o crime, ele vai responder ! Não irá ficar barato ! Esse "cabo de vassoura" aí é conhecido !
ResponderExcluirNão é atoa que o finado coronel Bastos comandou a pmma de 1995 a 2000,5 anos a frente da tropa.
ExcluirPois é meu amigo. Naquela época a Polícia Militar do Estado do Maranhão tinha o meu respeito e admiração. Hoje na corporação tem até bandido concursado. Comandantes das Forças de Segurança,por favor, olho vivo na composição dos Batalhões.
ExcluirTudo hoje em dia é politicagem.
ExcluirUm absurdo, essa lei tem que mudar, o cara mata de mau e vai ficar soltinho. Deu o tiro e disse que não tinha intenção de matar. Ele não sabia que o tiro poderia matar?
ResponderExcluirEle é polícial tem autonomia pra matar qualquer um
ResponderExcluirComentário ridículo seu cidadão
ExcluirEu pago os salários dos policiais com os meus impostos. Pergunta: Eu tenho autonomia para matar um policial?
ExcluirEu acho que tu não sabe nem o que significa autonomia!
Desde quando seu acéfalo?
ExcluirFalou o gado arrombado do CU !
ExcluirEsse DECIO é um otário.
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