Coluna do
Estadão
Nomeado
pelo ministro Sarney Filho (Meio Ambiente) como superintendente do Ibama em
Tocantins, Luciolo Cunha Gomes debochou do órgão nas redes sociais em 2013,
quando relatou estar comendo um animal silvestre e com “medo” de ser flagrado.
No seu
post, ele revela um crime ambiental cuja pena varia de 6 meses a um ano de
prisão, além de multa: caçar e utilizar animais silvestres sem permissão das
autoridades ambientais. Nos comentários da publicação, ele continua a fazer
graça do Ibama ao dizer que “eles não sabem o endereço”.
“Se o
Ministério do Meio Ambiente é para defender o Meio Ambiente, (…) a pergunta que
não quer calar é: como pode ser nomeado um infrator das normas para
Superintendente?”, questionou a Associação Nacional de Servidores do Ibama em
sua página no Facebook.
A nomeação
de Gomes, que é advogado, está no Diário Oficial da União de 9 de agosto. Ele
substitui Flávio Luiz de Souza Silveira, biólogo e servidor de carreira, cuja
exoneração consta na mesma publicação.
O ministro
Sarney Filho afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tinha
conhecimento do post. Informou que irá apurar e, se considerar procedente,
desfazer a nomeação. Depois de ter o post localizado pela Coluna do Estadão,
Luciolo Cunha Gomes deletou sua conta no Facebook. (Luísa Martins)
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