O ministro Luis
Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, indeferiu, nesta noite, um pedido
de habeas corpus que pedia o trancamento das investigações contra Michel Temer.
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF),
rejeitou nesta sexta-feira, 19, um habeas corpus impetrado pelo advogado Samuel
José Orro Silva, que pedia a suspensão de um inquérito instaurado contra o
presidente Michel Temer (PMDB) no qual ele é investigado por corrupção passiva,
obstrução de justiça e participação em organização criminosa com base na
delação da JBS.
No habeas corpus, a defesa de
Temer pedia o arquivamento do inquérito. Diz que Temer, por ser idoso (76 anos)
e não ter intimidade com o mundo empresarial, foi enganado pelo dono do JBS,
Joesley Batista, homem de negócios “muito experimentado”, conhecido no mercado
como “muito esperto”, de 45 anos de idade e que, em sua carreira profissional,
sempre buscou atingir seus objetivos a “todo custo”.
“No caso de que se trata, não enxergo nenhuma ilegalidade flagrante ou
abuso de poder que autorize a concessão do pedido. Seja porque a leitura da
inicial não evidencia risco atual ou iminente à liberdade de locomoção do
paciente, seja porque a parte impetrante deixou de acostar aos autos elementos
mínimos que pudessem comprovar as suas alegações”, escreveu Barroso.
Pela primeira vez na história, Brasil tem um ocupante da presidência da
República investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução
judicial.
Pressionado por todos os lados, Temer ainda não renunciou porque precisa
preservar o foro privilegiado, mas delatores o apontam como corrupto e
beneficiário de propinas gigantescas.
Confira a íntegra do Habeas Corpus, com pedido de liminar.
Com informações do Brasil 247
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