"Nós readequamos despesas e estamos fazendo a transição dos institutos para a Emserh (Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares), o que tem permitido economia e melhor racionalização de recursos”, diz o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
A economia de mais de meio bilhão de
reais desde 2015 com a redução das entidades terceirizadas que administravam
hospitais no Maranhão aconteceu ao mesmo tempo em que o governo aumentou os
serviços na saúde pública.
O modelo de gestão por Organizações
Sociais foi herdado das gestões anteriores. Em dois anos, com a redução dessas
entidades terceirizadas, R$ 508,2 milhões foram economizados.
Foi o suficiente para estabelecer
diversos marcos e programas inéditos na saúde maranhense. Entre eles, por
exemplo, está a entrega de cinco hospitais macrorregionais, algo jamais feito
em qualquer outra gestão.
As unidades estão na Baixada Maranhense
(Hospital de Pinheiro Dr. Jackson Lago), no Leste Maranhense (Hospital de
Caxias Dr. Everaldo Aragão), em Pindaré (Hospital de Santa Inês Dr. Tomás
Martins), na Região Tocantina (Hospital de Imperatriz Dra. Ruth Noleto) e no
Médio Mearim (Hospital de Bacabal Dra. Laura Vasconcelos).
O Hospital Regional de Balsas está em
fase de conclusão e vai ser a sexta unidade entregue. Serão 50 leitos. Os
hospitais macrorregionais têm impacto muito grande em toda a região. A unidade
de Caxias, por exemplo, fez mais de um milhão de atendimentos em menos de um
ano e meio.
"Nós readequamos despesas e estamos
fazendo a transição dos institutos para a Emserh (Empresa Maranhense de
Serviços Hospitalares), o que tem permitido economia e melhor racionalização de
recursos”, diz o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
“Temos trabalhado intensamente para que
as unidades estejam devidamente equipadas e distribuídas pelo estado de forma a
alcançar cada vez mais maranhenses, com dignidade e zelo pela coisa pública”,
acrescenta.
Tecnologia
Outra iniciativa inédita na história do
Maranhão é a criação de uma UTI Materna. Inaugurada em abril deste ano na
Maternidade Marly Sarney, é a primeira UTI do estado voltada especificamente
para o cuidado com as mães.
A Unidade de Tratamento Intensivo também
é a única da rede pública do Maranhão com um sistema de monitorização da
situação clínica de cada paciente via celular. A nova tecnologia facilita o
acompanhamento das pacientes pela equipe médica.
O Maranhão também tem, pela primeira
vez, um programa sistemático de entrega de novas ambulâncias para todos os
municípios. Desde o início do ano as cidades estão recebendo os veículos para
recompor a estrutura de saúde do estado.
Até agora, foram contemplados quase cem
municípios. É uma ambulância entregue a cada dois dias. A meta é atingir as 217
cidades até o fim do ano. Muitos dos municípios beneficiados não tinham nem
mesmo um veículo desse tipo, fazendo o transporte com carros improvisados.
Alcance
Outra iniciativa inédita é a criação da
Fesma (Força Estadual de Saúde), que atua nos 30 municípios do Plano Mais IDH,
voltado para a população mais carente. É a primeira vez que essas cidades
recebem atenção nesse nível. São 120 novos profissionais contratados por
concurso que percorrem as regiões mais distantes para levar atendimento de
saúde.
A Fesma já fez mais de 600 mil
atendimentos desde que foi criada, salvando vidas e prevenindo o surgimento de
doenças.
O Centro de Referência em
Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças (Ninar) também é
um marco na história da saúde do Maranhão. A casa virou referência nacional no
tratamento especializado de doenças neurológicas infantis.
Os atendimentos de saúde na Caravana
Governo de Todos são igualmente uma experiência inédita para os maranhenses. A
caravana já percorreu dezenas de municípios com vacinação, medição de pressão
arterial, glicemia, testes rápidos e consultas. A ação continua para chegar a
todas as cidades do estado.
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