"Receituário
do golpe: 1º cortaram gastos públicos a ponto de paralisar o governo; agora,
aumentam impostos que pesam no bolso do povo", escreveu a petista.
"Em
vez de onerar os mais ricos para salvar o país de sua própria inépcia, aumentam
impostos que o povo paga, como a Cide", completou.
Um dia depois de o governo de Michel
Temer oficializar a elevação do imposto incidente sobre os combustíveis, a
presidente deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, criticou a política em sua conta
no Twitter e declarou que houve "vitória do pato".
A petista fez uma referência ao pato da
Fiesp, criado em 2015 pela campanha "Não vou pagar o pato", da
Federação que representa a indústria paulista, como uma reação do empresariado
contra a possibilidade da volta da CPMF para contornar a crise econômica
durante o governo Dilma.
Nesta sexta-feira 21, o mascote da Fiesp
ganhou uma reedição e foi colocado novamente na frente da sede da entidade, na
Avenida Paulista. "Vitória do pato: em vez de onerar os mais ricos para
salvar o país de sua própria inépcia, aumentam impostos que o povo paga, como a
Cide", postou Dilma.
"Receituário do golpe: 1º cortaram
gastos públicos a ponto de paralisar o governo; agora, aumentam impostos que
pesam no bolso do povo", escreveu ainda a petista. "Selvageria do
golpe: cortam verbas para escolas, hospitais e remédios, mas evitam impostos
sobre grandes fortunas e ganhos de capital", comparou.
Dilma fez ainda uma crítica aos
comentaristas da grande imprensa: "Impressiona a naturalidade com que
colunistas de economia acolhem a decisão do governo de aumentar impostos, como
o PIS/Cofins e a Cide. O governo golpista alega que, sem aumentar impostos, não
cumprirá a meta fiscal, e muitos colunistas e analistas apenas dizem
amém".
"Nem parece que são os mesmos
analistas que, quando meu governo considerou a necessidade de recriar a CPMF,
reagiram com indignação. Pelo jeito, para tais 'especialistas', só governo
ilegítimo e sem voto tem direito de aumentar tributos, até por decreto, como
anunciado", criticou.
Confira a íntegra do que escreveu a
ex-presidente.
PAGANDO O PATO
Receituário
do golpe: primeiro cortaram gastos públicos a ponto de paralisar a máquina
administrativa e as ações de governo; agora, aumentam impostos que pesam no
bolso do povo.
É
a vitória do pato. Em vez de onerar os mais ricos para salvar o país de sua
própria inépcia, aumentarão impostos que o povo pague, como a Cide.
É
a selvageria do golpe: cortam verbas para escolas, hospitais e remédios, mas
evitam criar impostos sobre grandes fortunas e ganhos de capital.
Impressiona
a naturalidade com que analistas e colunistas de economia acolhem a decisão do
governo de aumentar impostos, como o PIS/Cofins e a Cide.
O
governo golpista alega que, sem aumentar impostos, não cumprirá a meta fiscal,
e muitos colunistas e analistas apenas dizem amém.
Nem
parece que são os mesmos colunistas que, quando meu governo considerou a
necessidade de recriar a CPMF, reagiram com indignação.
Pelo
jeito, para tais “especialistas”, só governo ilegítimo e sem voto tem direito
de aumentar tributos, até por decreto, como acaba de ser anunciado.
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