Os
bancários vão paralisar as atividades devido à Greve Geral contra a proposta de
Reforma da Previdência.
Nesta
sexta-feira (14), as agências bancárias do Maranhão não vão abrir as portas,
devido ao dia de Greve Geral contra a proposta de Reforma da Previdência. A
informação foi divulgada pelo Sindicato dos Bancários do Estado (SEEB-MA), o
qual afirmou que os trabalhadores decidiram aderir ao movimento durante uma
assembleia realizada no último sábado (8).
Em todo o
Maranhão, os bancários fecharão agências e participarão de manifestações com
outras categorias, em defesa da previdência pública e a luta contra os cortes
na educação e por mais empregos.
Em São Luís, a concentração dos manifestantes
ocorrerá na praça Deodoro, no Centro, a partir das 13h.
Para a direção
do Sindicato, se a proposta de Reforma da Previdência for aprovada, aumentará o
tempo de contribuição e de trabalho (65 anos para homens e 62 para mulheres),
diminuirá o valor dos benefícios (licença-maternidade, etc.), dificultará a
aposentadoria das mulheres e ameaçará as políticas de saúde e de assistência
social, como o BPC, indispensável para a sobrevivência dos idosos de baixa
renda, que receberão míseros R$ 400,00 por mês.
A direção
diz também que essa medida perversa não combaterá os privilégios, uma vez que a
alta cúpula das Forças Armadas, do Judiciário e dos políticos continuará se
aposentando em condições especiais e vantajosas.
“Como se não bastasse,
ainda tem a capitalização, que só visa garantir mais lucros aos bancos, através
dos planos de previdência privada, o que levará a previdência pública à
falência, pagando benefícios miseráveis ou até dando calote nos trabalhadores,
como ocorreu no Chile e em outros países da América Latina”, afirma a direção.
Ainda de acordo
com a entidade, é preciso cobrar investimentos do governo na área da educação.
“É preciso, ainda, cobrar mais investimentos para a educação ao invés de cortes
ou contingenciamentos, bem como exigir do Governo a criação de mais empregos
diretos, dignos, sem precarização ou terceirização”, declara.
Com
informações do Imirante
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