Alertado que estaria
fazendo apologia ao nazismo, rapaz se irrita e arranca faca para ameaçar
frequentadores do bar localizado na zona sul de Teresina.
Um vídeo divulgado pelo jornalista
Kalil Oliveira no Twitter mostra um jovem com camiseta com símbolo nazista
sendo expulso de um bar na zona sul de Teresina, capital do Piauí, após fazer a
saudação nazista.
“Grande raça ariana! Grande raça
ariana”, diz o rapaz, que aparenta ter em torno de 20 anos, em frente ao
estabelecimento.
Alertado que estaria fazendo apologia
ao nazismo com a camiseta, o rapaz se irrita e tira uma faca da cintura,
ameaçando as pessoas, enquanto é filmado pela câmara do celular.
Na sequência, após os frequentadores
do bar não se intimidarem, o rapaz vira as costas e deixa o local.
🔴 Na zona sul de Teresina (PI) um homem usando camiseta com símbolo nazista sauda Hitler e faz ameaças contra pessoas em bar: pic.twitter.com/dBXjW9BkDn
— Kallil Oliveira (@kalliloliveira_) February 11, 2022
Apologia ao nazismo é crime
A apologia do nazismo se enquadra na
Lei 7.716/1989, segundo a qual é crime:
— Praticar, induzir ou incitar a
discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência
nacional. Pena: reclusão de um a três anos e multa – ou reclusão de dois a
cinco anos e multa se o crime foi cometido em publicações ou meios de comunicação
social.
— Fabricar, comercializar, distribuir
ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que
utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. Pena:
reclusão de dois a cinco anos e multa.
Essa lei é respaldada pela própria
Constituição, que classifica o racismo como crime inafiançável e
imprescritível. Isso significa que o racismo pode ser julgado e sentenciado a
qualquer momento, não importando quanto tempo já se passou desde a conduta.
Inicialmente, não havia menção ao
nazismo na legislação, que era destinada principalmente ao combate do racismo
sofrido pela população negra.
Apenas em 1994 e 1997 foram incluídas
as referências explícitas ao nazismo, por projetos de lei apresentados por
Alberto Goldman e Paulo Paim.
Precedente no STF
Segundo especialistas, o direito à
liberdade de expressão não engloba a apologia do nazismo. Essa questão,
inclusive, já foi decidida pelo Supremo Tribunal Federal em 2003 num julgamento
considerado histórico e que ficou conhecido como caso Ellwanger.
O escritor gaúcho Siegfried Ellwanger
Castan publicara uma série de obras que negavam o Holocausto judeu, um deles
intitulado ‘Holocausto Judeu ou Alemão?’. Foi o primeiro condenado definitivo
por antissemitismo na América Latina.
O Supremo, ao negar habeas corpus
mantendo a pena do escritor, decidiu que "escrever, editar, divulgar e
comerciar livros fazendo apologia de ideias preconceituosas e discriminatórias
contra a comunidade judaica constitui crime de racismo sujeito à inafiançabilidade
e imprescritibilidade".
Além disso, a Corte concluiu que “o
preceito fundamental de liberdade de expressão não consagra o direito à
incitação ao racismo, dado que um direito individual não pode constituir-se em
salvaguarda de condutas ilícitas, como sucede com os delitos contra a honra”.
“No estado de direito democrático
devem ser intransigentemente respeitados os princípios que garantem a
prevalência dos direitos humanos. Jamais podem se apagar da memória dos povos
que se pretendam justos os atos repulsivos do passado que permitiram e
incentivaram o ódio entre iguais por motivos raciais de torpeza inominável”,
diz a decisão do STF.
Desde então, a composição da Suprema
Corte mudou, mas dois ministros que hoje compõem o STF já se manifestaram sobre
o tema, reconhecendo que a apologia do nazismo é crime.
“A Constituição consagra o binômio:
liberdade e responsabilidade. O direito fundamental à liberdade de expressão
não autoriza a abominável e criminosa apologia do nazismo”, escreveu Alexandre
de Moraes.
Gilmar Mendes declarou: “Qualquer
apologia do nazismo é criminosa, execrável e obscena. O discurso do ódio
contraria os valores fundantes da democracia constitucional brasileira. Minha
solidariedade à comunidade judaica”.
Falta de taca num peste desse piauiense nazista é o fim do mundo
ResponderExcluirVerdade
ExcluirEu queria saber de onde esses piãos tiram essas ideias malucas kkkkkk...é obra de pião analfabeto...SE HITLER TIVESSE VIVO AINDA...A ROSCA DESSE PIÃO NÃO CABIA MAIS NEM AGULHA KKKKKKKKKK
ResponderExcluirIsso é vontade de dar o anel e fica com disfarce...v.safado desse.
ResponderExcluirTaca nesse jumento taca de jume.
ResponderExcluirPq tu não falou nada do Kim Kataguiri, blogueiro babão, q tbm defendeu o nazismo...CARA TU ÉS UM RIDÍCULO, BLOGUEIRO ASQUEROSO, ESQUERDOPATA DA DESGRAÇA.
ResponderExcluirTe controla mona olha a pressao bixa!!!
ExcluirVai tomar no cu , babaca !!!!
ExcluirCalma mona olha o infarto sarita catatau
ExcluirCoitado! Ele não sabe que não existe essa tal raça pura. Nós todos somos miscigenados pela própria natureza. Nunca existiu raça pura.
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