A menina Heloísa dos Santos Silva, de 3
anos, morreu às 9h22 deste sábado (16). Ela estava internada desde o dia 7 de
setembro, no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, depois de ser
atingida por um tiro na cabeça em uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal
(PRF) no Arco Metropolitano, na altura de Seropédica. Foram 9 dias no CTI.
Segundo o boletim médico divulgado pela
Secretaria Municipal de Saúde, Heloísa sofreu uma parada cardiorrespiratória
irreversível nesta manhã.
Na última quarta-feira (13), Heloísa tinha
tido uma pequena piora no estado de saúde, que já era considerado instável e
gravíssimo. A menina foi reanimada 6 minutos após uma parada cardíaca.
Lorrany Santos, prima de Heloísa, tinha
reforçado neste sábado pedidos de orações pela garota. “Gente, pelo amor de
Deus, SÓ OREM PELA VIDA DA HELOISA. Só peço isso agora”, postou.
PRF
emite nota de pesar
A PRF emitiu uma nota de pesar.
“Solidarizamo-nos com os familiares, neste momento de dor, e expressamos as
mais sinceras condolências pela perda”, disse.
A instituição informou ainda que a Comissão
de Direitos Humanos segue acompanhando a família “para acolhimento e apoio
psicológico”.
Policial
admitiu tiro
No primeiro depoimento dos policiais prestado
à Polícia Civil, o agente da PRF Fabiano Menacho Ferreira admitiu ter feito os
disparos de fuzil que atingiram a menina.
Ele disse que os policiais tiveram a atenção
voltada para o veículo Peugeot 207, e que a placa indicava que o carro era
roubado.
Eles seguiram atrás do veículo, ligaram o
giroflex e acionaram a sirene para que o condutor parasse, mas que, depois de
cerca de 10 segundos atrás do veículo, escutaram um som de disparo de arma de
fogo e chegaram a se abaixar dentro da viatura.
Fabiano Menacho disse que, então, disparou
três vezes com o fuzil na direção do Peugeot porque a situação o fez supor que
o disparo que ouviu veio do veículo da família de Heloísa.
Os outros agentes, Matheus Domicioli Soares
Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva, confirmaram a versão do colega.
Desde o primeiro momento, a família disse que o tiro partiu de uma viatura da PRF.
A PRF e o Ministério Público Federal (MPF)
também investigam o agente que esteve à paisana no hospital onde Heloísa
estava.
Imagens das câmeras de segurança do Adão
Pereira Nunes mostram o policial entrando no local, sem se identificar, e sendo
seguido por um segurança até o corredor da emergência pediátrica.
William Silva, pai de Heloísa, esteve nesta
segunda-feira (11) no MPF para prestar depoimento. Ele contou que chegou a
conversar com o agente da PRF.
“[Ele] não se sentiu ameaçado, chegou a
conversar com esse policial. No curso das investigações, se ficar provado que
esse policial entrou no CTI sem autorização, evidentemente pode ser
caracterizado um abuso de autoridade sem prejuízo de sanções disciplinares por
parte da PRF”, disse o procurador da República Eduardo Benones, que investiga o
caso.
Agente
não tinha autorização, diz PRF
Imagens que mostram o agente da PRF entrando no hospital |
A corregedoria da Polícia Rodoviária Federal
informou que identificou o agente e está investigando a conduta dele.
"A Corregedoria da Polícia Rodoviária
Federal foi ao hospital no mesmo dia e identificou o policial que esteve na
unidade sem autorização. Por padrão, a PRF não divulga informações pessoais dos
seus servidores. Como a presença se deu sem autorização e sem o conhecimento da
PRF, foi aberto um procedimento na Corregedoria para apurar as razões",
informou a PRF em nota.
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Oh coithados ! Essa corporação que fazia campanha aberta para o MINTO de bosta ladrao de joias, que inclusive, chagou até fazer blitz para impedir votos ao Lula no Nordeste, está cheia de psicopatas mesmo. Estão fazendo casa merda viu. Vamos ter cuidado moçada, não peguem estradas. Mas esses aí jaja estarão na rua, na cadeia e ainda serão cornos. Kkkkk. Cadeia nesses seguidores do MiTo
ResponderExcluirImagina o MINTO ficando mais 4 anos o que esses maus policiais iam fazer com a população.
ResponderExcluirPF no desgoverno do minto só fez merda, é hora de parar.
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