quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Guardas municipais são assassinados enquanto faziam segurança em fazenda, em Junco do Maranhão

Os corpos de dois guardas municipais da cidade de Cândido Mendes, a 197 km de São Luís, foram encontrados nessa quarta-feira (3), próximo ao rio Gurupi, no município de Junco do Maranhão, a 270 km de São Luís.

Eles foram identificados como Antônio Wilson da Silva Santos, de 53 anos, e Ailson da Paixão Torres, de 44 anos, que estavam desaparecidos desde terça-feira (2).

Segundo a Polícia Civil do Maranhão, a principal linha de investigação é que os guardas tenham sido assassinados por causa de conflitos agrários.

Antônio e Ailson estavam trabalhando como vigilantes particulares em uma fazenda, no povoado Vilela, em Junco do Maranhão e, na última terça, eles saíram de moto para realizar rondas na área e desapareceram.

Os corpos foram encontrados por moradores da área, nessa quarta, com sinais de violência. A moto usada pelos vigilantes também foi encontrada próximo aos corpos das vítimas.

De acordo com a polícia, os homens foram mortos a tiros, com armas de grosso calibre. Os corpos de Antônio e Ailson foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de São Luís, para serem periciados.

A Polícia Civil está investigando o caso e ainda não tem informações sobre a autoria do duplo homicídio e nem as circunstâncias do crime.

PM esfaqueado na mesma área

Os guardas municipais foram mortos na mesma área onde, no dia 29 de novembro do ano passado, um policial militar identificado como 'Cabo Filho' foi esfaqueado e amarrado por manifestantes. Os autores da ação criminosa realizavam um protesto na MA-206, entre Junco do Maranhão e Amapá do Maranhão.

O protesto foi realizado por moradores da Comunidade Vilela, que fica dentro de uma área em que uma família diz que é dona da área. Em 2008, no entanto, um fazendeiro surgiu no local e se diz dono da propriedade.

O policial militar, que estava saindo do trabalho, teria tentado furar o bloqueio e acabou entrando em conflito com os manifestantes.

5 comentários:

  1. Parece que essa história de milícia se espalhou mesmo em todo Brasil de 2019 a 2022. Em novembro 10 PMS foram presos em Barra do Corda por formação de milícia armada, quando faziam bicos de pistoleiros e jagunços, a mando de uma fazendeiro que se dizia dono de uma fazenda ocupada há muito tempo por diversas famílias de camponeses. Agora esses guardas municipais de Cantanhede, que fica distante do local onde trabalham resolveram agir da mesma forma. Eita que o atual governo vai ter trabalho pra acabar com esse tipo de crime.

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  2. Já pensaram a familicia dominando mais 4 anos, as milícias iam tomar conta do Brasil e a Piricrente ou Corrimão dando uma de santinha e levando tapa.

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  3. Muito desinformado esse blogueiro, quem encontrou os corpos foi a polícia militar e não moradores e outra não houve encaminhamento para o IML ambos foram sepultados um em Candido Mendes e o outro em Barão de tromaí!!

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  4. Isso que dá está praticando desvio de função!

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